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Mulheres estão conquistando mais espaço em tecnologia e carreiras digitais

Saiu no VALOR INVESTE

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Pesquisa da Revelo mostra que elas já são maioria (54%) em marketing digital e o número de contratadas em carreiras de tecnologia aumentou em 2020. Porém, a desigualdade ainda é expressiva

A participação feminina no mercado de trabalho, inclusive em profissões que historicamente sempre houve mais homens, como as de tecnologia, está aumento. Pesquisa da Revelo, plataforma de soluções tecnológicas para a área de recursos humanos, mostra que em 2020, 54% dos profissionais de marketing digital já eram mulheres. Em finanças, área predominantemente masculina, as mulheres ocuparam 48% das vagas.

Ainda assim, mesmo na carreira em que são maioria, as mulheres têm baixa representatividade em cargos de liderança. Nem metade das mulheres (43%) que atuam com marketing digital estão em cargos de liderança. O mesmo acontece em finanças (42%).

O levantamento foi feito com base nas mais de 20 mil empresas e 1,5 milhão de candidatos cadastrados na plataforma.

“Na Revelo acreditamos que o ponto de partida para vencer essa corrida são dados e pesquisas que demonstrem como o mercado se comporta hoje. Começamos a fazer lição dentro de casa e eu sou parte dela. Se todas as empresas se comprometerem com diversidade esse número deverá melhorar, caso contrário ele pode regredir”, comenta Patrícia Carvalho, diretora de Experiência do Candidato e de Marketing da Revelo.

Outro dado que também merece destaque é o aumento da contratação de mulheres em carreiras de tecnologia. Em 2017, elas respondiam por 10,9% das vagas. Em 2020, o número subiu 12%.

A empresa de tecnologia Zup, por exemplo, está estruturando iniciativas exclusivas para desenvolvimento de lideranças femininas e metas para contratação de mulheres. “Acreditamos em um futuro de maior equidade”, diz a responsável pela Experiência e Diversidade e Inclusão da Zup, Bruna Lacerda. “É muito importante entendermos que este problema estrutural na sociedade tem um profundo impacto no mercado, e que apatia ou atuações tímidas por parte das empresas não vão gerar os resultados significativos que precisamos.”

Além disso, em todas as carreiras, houve um crescimento percentual de convites para entrevistas destinados às candidatas mulheres. Entre 2017 e 2019, o volume passou de 12% para 17%.

Diferença de salários

Outro fator que sempre foi assunto vigente e que ainda pesa no cenário de uma possível equidade é a disparidade salarial. Em média, a pretensão salarial da mulher é 22% menor do que a dos homensAs carreiras de negócios e de design são as que expõem a maior diferença entre candidatos e candidatas, 28% e 21% respectivamente. Entretanto, elas estão ficando mais exigentes. Em 2017, 62% aceitavam convites para vagas de salários abaixo da pretensão. Em 2019, esse número caiu para 54%.

Iniciativas no mercado

O Itaú, ao notar que as mulheres representam 59% do quadro de funcionários da instituição, mas que apenas 13,2% ocupam cargos de diretoriacriou o iEla, projeto que visa promover mais mulheres à liderança por meio de uma mudança da cultura interna.

Já o banco Goldman Sachs se comprometeu a não coordenar mais processo de abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) de empresas que não tenham, ao menos, uma mulher no Conselho da empresa.

“Não existe uma forma única e infalível de melhorar esse cenário. Algumas dicas que passo para meus parceiros são: fazer entrevistas às cegas, colocar metas de contratação e de ocupação em cargos de liderança e implementar treinamentos de vieses inconscientes“, sugere Cris Kerr, presidente e fundadora da CKZ Diversidade.

Veja a Matéria Completa Aqui!

 

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