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Quem é Stacey Abrams, a ativista negra da Geórgia que virou alvo de Trump

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A Geórgia se tornou um campo de batalha nas eleições dos Estados Unidos. O estado é tão decisivo para o futuro da política americana, que Donald Trump pressionou o secretário da Geórgia a recontar os votos das eleições presidenciais de lá, para favorecê-lo. O áudio da conversa foi divulgado pelo jornal Washington Post, escancarando um dos maiores escândalos políticos recentes da história americana.

No meio desse cabo de guerra, a democrata Stacey Abrams não só é uma das maiores figuras na campanha pelo voto ao Senado no estado, o que pode desequilibrar de vez a força republicana no país, como virou alvo de Trump por seu ativismo pela transparência nas eleições. Por que ela tem tanta relevância neste cenário?

Aliadas de Stacey: Alicia Keys e Ariana Grande

Stacey Abrams foi mencionada na conversa que Donald Trump teve com o secretário de estado da Geórgia, o republicano Brad Raffensperger, ao cobrá-lo pela recontagem de votos que deu vitória a Joe Biden nas eleições presidenciais (foram 11.779 votos de diferença) no estado. A revelação gerou um novo escândalo no país.

“Stacey Abrams está rindo de você. Ela anda por aí dizendo: ‘Esses caras são mais burros do que uma rocha'”, disparou Trump ao colega de partido para confrontá-lo com a ideia de que não tentar uma recontagem favoreceria Stacey e os democratas em geral.

Em entrevista ao programa de TV The Late Show, o apresentador Stephen Colbert pediu para que ela comentasse a fala de Trump em que é citada. “Acho um pouco exagerado presumir que estou pensando neles”, disse. “Estou me concentrando em vencer esta eleição. Eles não são problema meu.”

Stacey fez forte campanha para que os eleitores da Geórgia não deixassem ontem de ir às urnas. Pelas redes sociais, ela tem apoio de artistas como Samuel L. Jackson, Mark Ruffalo, John Legend, Ariana Grande e Alicia Keys.

Na carreira política, ativismo por eleições justas

Stacey Abrams foi eleita em 2006 pela primeira vez à Câmara dos Representantes da Geórgia e, em 2010, se tornou líder dos democratas no estado. Em 2018, concorreu a governadora, se tornando a primeira mulher negra indicada para disputar o cargo nos Estados Unidos. Perdeu para o então candidato republicano, Brian Kemp, por uma margem pequena: 55 mil votos.

Durante a corrida eleitoral em 2018, ela ainda enfrentou críticas dos adversários, que a acusavam de ser uma má gestora por acumular uma dívida de US$ 200 mil, segundo a agência RFI. Ela afirmou que mantinha um empréstimo estudantil e acumulava despesas com seus pais e sua sobrinha.

“Vou ser clara: a luta não terminou. Porque isso significaria reconhecer que o que acontece atualmente nos Estados Unidos é justo, bom ou apropriado. Como uma mulher de consciência e de fé, não posso admitir isso”, disse na época.

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