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Pedidos por justiça marcam enterro de mulher morta pelo irmão

Saiu no site CORREIO BRAZILIENSE

 

Veja publicação no site original: Pedidos por justiça marcam enterro de mulher morta pelo irmão

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Familiares acompanharam o sepultamento da cabeleireira Sandra Maria Sousa Moraes, de 39 anos, nesta quinta-feira (28/11)

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Por Darcianne Diogo

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“Ela era minha princesinha”, disse Osnir Sousa Tavares, 42 anos, namorado de Sandra Maria Sousa Moraes, 39, durante o enterro da mulher. A cabeleireira foi morta estrangulada pelo irmão, no último sábado (23/11). Cerca de 150 pessoas se reuniram, no Cemitério Campo da Esperança, em Taguatinga, para dar o último adeus à Sandra.

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Durante o enterro de Sandra, familiares e amigos gritavam por justiça e cantavam músicas em homenagem à vítima. “Tu fizeste por mim, o que ninguém poderia fazer”, dizia um dos louvores entoados. A família optou por fazer o enterro da vítima em caixão fechado. O sepultamento durou cerca de 30 minutos. Também por decisão dos familiares não houve velório.

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O músico Osnir Sousa namorava com a cabeleireira havia um ano e oito meses. “O carinho que tínhamos é inexplicável. Eu moro na Estrutural, mas todos os dias ia até a casa dela para vê-la”, afirmou. Segundo ele, a luta agora é por Justiça. “Isso é inaceitável. Vamos lutar pelo certo. Tudo será desvendado”, desabafou, revoltado com o crime.

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filha de Sandra, Samara Moraes, 22, precisou ser consolada por parentes. “Ela não está aí. Me digam que isso é mentira. Por favor, não levem minha mãe” gritava a jovem. As duas moravam juntas na Rua 1, em Vicente Pires, e mantinham um salão de beleza, na própria residência. Samara era manicure e Sandra, cabeleireira.

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Entenda o caso

Sandra Maria Sousa Moraes foi encontrada morta na última segunda, em um local de mata que faz divisa com o Parque Nacional de Brasília. A vítima foi achada com um cabo de telefone enrolado no pescoço. A cabeleireira teria sido estrangulada pelo irmão, Danilo Moraes, considerado foragido da Justiça do Maranhão. A moradora de Vicente Pires é a 32ª vítima de feminicídio no Distrito Federal em 2019. O suspeito continua foragido.

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Onde procurar ajuda

Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência — Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República
Telefone: 180 (disque-denúncia)

Centro de Atendimento à Mulher (Ceam)
» De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h
» Locais: 102 Sul (Estação do Metrô), Ceilândia, Planaltina

Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam)
» Entrequadra 204/205 Sul – Asa Sul
(61) 3207-6172
Disque 100 — Ministério dos Direitos Humanos
Telefone: 100
Programa de Prevenção à Violência Doméstica (Provid) da Polícia Militar
Telefones: (61) 3910-1349 / (61) 3910-1350
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