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Mulher busca na Justiça a prisão do companheiro após ser espancada e baleada no interior do TO

Saiu no G1

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Uma mulher, de 39 anos, busca na Justiça a prisão do companheiro após ser espancada e atingida por um tiro. O caso aconteceu no dia 3 de janeiro, na zona rural de Araguacema. Mesmo ferida, a mulher conseguiu caminhar por cerca de oito quilômetros, em uma área de mata, para fugir do suspeito.

O caso foi registrado na delegacia de Polícia Civil de Paraíso do Tocantins. Depois da tentativa de feminicídio, a mulher obteve uma medida protetiva para que o companheiro se mantenha afastado dela. Mas o medo é de que a medida judicial não seja suficiente.

Segundo a advogada Fernanda Martins da Silveira, que representa a vítima, o casal é do Rio Grande do Sul e vive no Tocantins há cerca de três anos. Eles têm 11 anos de relacionamento e três filhos, sendo dois menores de idade, de 8 e 4 anos. Há muito tempo, a mulher é vítima de agressões dentro de casa.

No dia 3 de janeiro, conforme relatos da advogada, o homem espancou a companheira, mas a filha mais velha tentou impedir. Ela sofreu hematomas no olho, nas pernas e em outras partes do corpo.

“Depois que a filha mais velha tentou impedir, ele pegou a companheira e levou para um lugar bem distante. Colocou ela ajoelhada, e atirou por duas vezes, mas a arma não funcionou. No terceiro tiro, a bala ficou alojada na nuca. Mesmo ferida, ela conseguiu escapar. Entrou dentro da mata, passou a noite de domingo e ficou a segunda-feira caminhando perdida, tentando sair, até que chegou numa estrada vicinal e foi socorrida por um casal”, relatou a advogada.

A mulher foi levada para uma casa, onde recebeu apoio. Mesmo assim, a advogada conta que o suspeito descobriu onde ela estava e tentou entrar no local. “O pessoal conseguiu esconder ela, porque o agressor estava à procura dela na zona rural e em toda a cidade”.

A vítima foi levada para o Hospital de Araguacema e depois encaminhada para o Hospital Regional de Paraíso do Tocantins, onde recebeu atendimento médico, e se recupera em um lugar seguro. No boletim de ocorrência, consta que a bala não foi retirada porque a vítima está com um quadro de infecção. Ela está tomando medicamentos para que haja a desinflamação.

“Ela está sob medida protetiva, o agressor foi intimado, mas dada a situação de extrema violência, ela não se sente segura só com a medida protetiva. Nós manifestamos que havia necessidade da prisão e estamos aguardando o posicionamento da Justiça”, disse Fernanda.

A Polícia Civil do Tocantins por meio da 53ª Delegacia de Polícia de Araguacema informou que um Inquérito Policial foi instaurado para investigar o caso.

Disse que informações mais detalhadas não podem ser repassadas em conformidade com o caráter sigiloso do Inquérito Policial e também para não prejudicar as investigações nesse momento. Ainda segundo a nota, vítima possui medida protetiva de urgência deferida em seu favor.

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