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Justiça manda prender empresário suspeito de estuprar mulheres em loja

Saiu no ESTADO DE MINAS

Veja a Publicação Original

É considerado foragido o empresário de 29 anos suspeito de estuprar e assediar sexualmente mais de 10 mulheres. Alguns crimes foram cometidos na loja dele, situada em um shopping popular no Centro de Belo Horizonte.

A Justiça mineira decretou a prisão preventiva do suspeito, mas, até o momento, ele não foi localizado pela Polícia Civil. A instituição continua as buscas e conta com a ajuda da população para encontrar o homem.

O inquérito sobre o caso foi concluído no início deste mês e apresentado em entrevista coletiva nesta quarta-feira (17/3). “As mulheres usaram as redes sociais para relatar abusos dentro da loja e em outros lugares. Quatorze mulheres foram ouvidas e 11 foram consideradas para fim de indiciamento. O suspeito foi indicado por estupro, estupro de vulnerável e importunação sexual”, detalha a delegada Larissa Mascotte, responsável pelas investigações.

“Algumas vítimas não compareceram (à delegacia), tendo em vista que duas delas sofreram ameaças por parte do suspeito. A (prisão) preventiva foi pedida pela Polícia Civil tendo em vista a gravidade dos fatos, a reiteração criminosa e as ameaças às vítimas. Ele disse que tinha uma arma de fogo e era amigo de vários policiais civis”, conta a delegada.

O criminoso ainda tentava intimidar as vítimas alegando ter influência com policiais. “Não foi apurada qualquer ligação do suspeito com policiais. Ele teria usado esse argumento apenas para amedrontar uma das vítimas”, completou a delegada Larissa Mascotte.

Segundo ela, as vítimas eram funcionárias, clientes e também mulheres a quem ele propunha parcerias para divulgar as roupas que ele comercializava na loja. As vítimas identificadas têm entre 18 e 28 anos.
De acordo com a delegada, os crimes na loja ocorriam no provador, quando as mulheres entravam para se vestir. Os relatos dão conta que ele abria a cortina e as atacava.

No caso do estupro de vulnerável, a vítima contou que ele fez uma proposta de parceria e a chamou para uma reunião na casa dele para passar o material que seria divulgado nas fotos. Lá, ela foi dopada após ingerir uma bebida oferecida pelo suspeito e, ao acordar, percebeu que havia sido estuprada.

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