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Justiça adia para maio júri de acusado de matar cabeleireiro por homofobia em 2018

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De acordo com o Tribunal de Justiça de SP, doença de defensor público que atua na defesa do acusado Fuvio Matos obrigou adiamento do julgamento para 5 de maio na capital. Plínio Lima tinha 30 anos e foi esfaqueado após ser ofendido na esquina da Avenida Paulista, diz MP.

A Justiça de São Paulo adiou para o dia 5 de maio, às 13h, o início do júri do cozinheiro Fuvio Rodrigues de Matos, que está preso preventivamente acusado de ofender, esfaquear e matar o cabeleireiro Plínio Henrique de Almeida Lima. O crime aconteceu em 2018 e o motivo é apontado como homofobia, já que a vítima era gay e tinha 30 anos.

O julgamento do réu estava marcado para a tarde desta segunda-feira (22) no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste da capital. Mas foi adiado porque, segundo o Tribunal de Justiça (TJ), o defensor público Daniel Guimarães Zveibill que faria a defesa do réu está “doente”. Não foi informada a doença. O adiamento foi determinado pela juíza Marcela Raia de Sant’Anna.

“[O defensor] está com Covid”, disse ao G1 o advogado Angelo Carbone, que faz a defesa dos interesses da família de Plínio. Ele atua como assistente da acusação com o também advogado Marco Antonio Siqueira.

Segundo a promotora Soraia Bicudo Simões Munhoz, a informação que ela recebeu da Justiça é de que o defensor público não compareceu ao fórum porque estava doente. “Não sei se é Covid”, disse.

A Defensoria Pública não havia informado qual a doença que afastou Zveibill até a última atualização desta reportagem.

Fuvio é acusado pelo Ministério Público (MP) de usar um canivete para assassinar Plínio, na noite do dia 21 de dezembro de 2018, no cruzamento das avenidas Paulista com a Brigadeiro Luiz Antonio, no Centro da capital paulista.

Na época, o cozinheiro alegou à polícia que usou a arma para se defender da vítima e dos amigos dela após uma briga. Fuvio negou ainda que a motivação da discussão tenha sido homofóbica.

Quando cometeu o crime, Fuvio estava com o amigo Jamerson Matos dos Santos, que também chegou a ser preso e denunciado pelo MP. Os dois foram acusados por homicídio doloso qualificado por motivo fútil. Ambos fugiram depois do assassinato do cabeleireiro.

Em 2020, segundo Carbone, Jamerson foi absolvido sumariamente pela Justiça da acusação de participar do assassinato. Desse modo, ele nem chegou a ser levado a julgamento. O entendimento foi de que o amigo não agrediu ninguém.

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