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Jovem polonesa ajuda vítimas de violência doméstica com loja falsa

Saiu na REVISTA CLAUDIA

Veja a Publicação Original

Assim como no Brasil, a pandemia do novo coronavírus intensificou o número de casos de vítimas de violência doméstica na Polônia. Aos 17 anos, em abril de 2020, a polonesa Krysia Paszko achou uma forma eficaz e segura de prestar ajuda a essas mulheres ao criar um site falso de produtos de beleza. No primeiro momento, qualquer pessoa acredita que o site realmente se trata de uma loja online.

Segundo o Centro de Direitos das Mulheres, uma ONG polonesa, ao longe desse um ano de isolamento o país registrou um aumento de 50% em ligações para seu número de emergência que oferece apoio em caso de violência.

De acordo com a jovem, a inspiração veio de uma atitude oriunda da França. “Na França, quando você vai na farmácia e pede uma máscara número 19, pode indicar que você é vítima de abuso”, disse à AFP.

O funcionamento e impacto do site de ajuda às vítimas

No lugar de atendentes, no chat do site, há uma equipe de voluntárias do Centro de Direitos das Mulheres. “Se alguém faz um pedido e dá o endereço, é um sinal de que precisa da polícia para agir imediatamente”, disse a jovem.

Os profissionais usam frases subliminares, como “a pele da pessoa reage com o álcool?” ou “você realmente precisa de cosméticos para crianças?” para conversar com as vítimas.

De acordo com a AFP, a equipe já ajudou 350 pessoas, oferecendo assessoria jurídica gratuita e planos de ação. A maioria das mulheres que entra em contato para pedir ajuda tem menos de 30 anos e, normalmente, são agredidas por seus companheiros ou pais.

“Lembro-me de uma jovem que era constantemente vigiada pelo parceiro e só conseguia nos escrever quando ia dar banho no filho. A mulher já tentou sair do relacionamento, mas o companheiro, agressor e alcoólatra, se recusou a deixar a casa”, contou Krysia.

O grupo ajudou a vítima acionando a polícia, que fez o homem devolver as chaves da casa para mulher e informou a ele as consequências caso voltasse. “Felizmente foi o fim da violência”, disse Paszko.

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