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Acusado de matar juíza a facadas fica em silêncio em depoimento à Justiça

Saiu na CNN BRASIL

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O engenheiro Paulo José Arronenzi, denunciado pelo assassinato de sua ex-mulher, a juíza Viviane Vieira do Amaral, morta a facadas na véspera do Natal do ano passado, preferiu ficar calado ao longo de seu interrogatório realizado na tarde desta quarta-feira (14), no 3º Tribunal do Júri do Rio, que durou pouco mais de três horas.

Depois desta sessão, a fase de instrução do processo foi concluída após o juiz Alexandre Abrahão ouvir oito testemunhas, além da tentativa de ouvir o engenheiro. Agora, a defesa e a acusação terão um prazo de cinco dias corridos para a apresentação das alegações finais. Na sequência, o juiz do caso determinará se Paulo José será ou não levado a júri popular.

Viviane foi morta a facadas na frente de suas três filhas na véspera do Natal do ano passado, quando a juíza levava as crianças para passarem o Natal com o pai, apontado como autor do crime. O engenheiro foi preso em flagrante por Guardas Municipais momentos depois do ataque, que aconteceu na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), o motivo do assassinato da juíza foi o “inconformismo do acusado com o término do relacionamento, especialmente pelas consequências financeiras do fim do casamento na vida do engenheiro”.

Paulo José Arronenzi foi denunciado por homicídio quintuplamente qualificado. Segundo a Justiça do Rio, essas qualificadoras devem levar ao aumento da pena, caso o engenheiro seja condenado.

“As qualificadoras, que podem levar ao aumento da pena em caso de condenação são: feminicídio, ou seja, a vítima foi morta por ser mulher; o crime foi praticado na presença de três crianças; o assassinato foi cometido por motivo torpe, já que o acusado a matou por não se conformar com o fim do relacionamento; o crime foi cometido por um meio que dificultou a defesa da vítima, atacada de surpresa quando descia do carro enquanto levava filhas ao encontro do ex-marido; e o meio cruel utilizado, uma vez que as múltiplas facadas no corpo e no rosto causaram intenso sofrimento à vítima”, detalhou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

A juíza tinha 45 anos quando foi assassinada e atuou por 15 anos na magistratura no estado do Rio de Janeiro.

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