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Promessas de igualdade de gênero ignoram 1,4 bilhão de mulheres, diz índice

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Líderes mundiais estão decepcionando 1,4 bilhão de meninas e mulheres ao não cumprirem promessas de um futuro mais justo, segundo um índice global publicado durante a maior conferência de igualdade de gênero do mundo.

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A pesquisa mostra que o mundo está longe de cumprir um prazo de 2030 para atingir a igualdade de gênero, já que nenhum país chegou à “reta final”.

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Cerca de 8 mil delegados de mais de 165 países, que vão de líderes mundiais a ativistas comunitários, estão participando da conferência Women Deliver em Vancouver.
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Entre os palestrantes estão a fundadora do movimento anti-assédio sexual #MeToo, uma nigeriana sequestrada por jihadistas do Boko Haram e uma campeã de squash paquistanesa que fugiu do Taliban vivendo como um menino.

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O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, que se descreve como um feminista, inaugurará o evento nesta segunda-feira, iniciando quatro dias de debates com uma pauta ampla, que vai da mudança climática e do gênero ao empoderamento feminino na política.

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Os direitos ao aborto também serão um tópico quente devido aos receios de novas restrições impostas por vários Estados norte-americanos.

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Katja Iversen, presidente do Women Deliver, disse que o mundo chegou a um “ponto de virada” quanto à igualdade de gênero.

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“(Existem) mentes conservadoras ? às vezes parece uma tempestade ? soprando contra os direitos das mulheres”, disse ela à Thomson Reuters Foundation.

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Mas ela também viu um “super ímpeto” para a igualdade de gênero e fez um apelo para se “pensar grande”.

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Em 2015, líderes mundiais fizeram exatamente isso ao colocarem meninas e mulheres no cerne dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS), prometendo grandes transformações até 2030.

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O novo índice avalia 129 países em dezenas de metas dos ODS relacionadas às mulheres, como saúde, educação, violência e trabalho.

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Dinamarca, Finlândia e Suécia lideraram a lista, enquanto Congo, República Democrática do Congo e Chade ficaram na lanterna.

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Quase 40% das meninas e mulheres, ou 1,4 bilhão de pessoas, moram em países avaliados como “muito ruins”, e outras 1,4 bilhão, em países “ruins”.

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Só 8% das meninas e mulheres moram em países avaliados como “bons”.

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Nenhuma nação teve uma nota “excelente”, e a média global foi “ruim”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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