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Defesa de Robinho usou imagens de redes sociais para tentar desqualificar mulher que o acusa de estupro, diz advogado da vítima

Saiu no  G1

A vítima, hoje com 32 anos e que prefere não se identificar, esteve presente no julgamento realizado quarta-feira passada (19) na última instância da Justiça italiana. O jogador e o outro amigo condenado não compareceram e foram representados por seus advogados.

Robinho e um amigo foram condenados, em última instância, a nove anos de prisão pela Justiça da Itália na quarta-feira (19). Os dois são acusados pelo crime de violência sexual de grupo, cometido em 2013, em uma boate em Milão, no norte do país.

A vítima, hoje com 32 anos, esteve presente no julgamento. Albanesa, ela estava comemorando o aniversário no local quando sofreu a violência. Apesar da luta por justiça, ela prefere não se identificar. Por isso, a reportagem do Fantástico falou com Jacopo Gnocchi, advogado da vítima.

“Depois que ouvimos a decisão, ela não fez nenhuma declaração. Obviamente estava emocionada, pois se tratava da última fase de um processo no qual ela foi a vítima. Ela quer seguir adiante com sua vida, tranquila. Nunca foi uma questão de indenização, de dinheiro, mas sim de ver a lei aplicada por causa da violência sofrida”, afirma.

 

Robinho e o amigo também condenado, Ricardo Falco, não compareceram à audiência e foram representados por seus advogados. Segundo Jacopo Gnocchi, a defesa de ambos questionou, mais uma vez, o uso de algumas interceptações de conversa no processo – escutas foram colocadas no carro do jogador e seu aparelho celular foi grampeado – e insistiu em desqualificar o relato da vítima, inclusive com um dossiê de fotos de redes sociais em que a vítima aparecia bebendo com amigas em boates — o que foi recusado pela Corte.

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