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UMA FREIRA FEMINISTA

SAIU NA REVISTA TRIP:

Ela defende o casamento gay, o aborto e um papel de liderança pra mulher na Igreja Católica. Por essas e outras, foi punida pelo Vaticano. Ela é Ivone Gebara, freira e feminista

POR MADSON DE MORAES

Esqueça o hábito, as novenas e os cânticos, a vida enclausurada e o silêncio em comunhão com o divino. Isso não é parte do cotidiano da freira Ivone Gebara, filósofa e uma das expoentes da teologia feminista na América Latina. O que interessa a esta rebelde com causa, de 73 anos, é usar sua voz para provocar e questionar conceitos estipulados há séculos pela Igreja Católica, os quais têm marginalizado e oprimido mentes e corpos das mulheres: “Dentro do cristianismo, nós, mulheres, ainda somos colonizadas pela figura divina masculina”.

As posições defendidas pela religiosa feminista incomodaram o Vaticano. Em seus textos, Ivone faz questionamentos teológicos a respeito da imagem de Deus, da função das mulheres na Igreja, dos conteúdos dogmáticos ou de temas como o casamento gay e a descriminalização e legalização do aborto, além de críticas à estrutura patriarcal da Igreja. “É muito difícil de você mudar em 30, 40 anos de militância na teologia feminista”, reflete.

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