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UNESCO alerta para aumento dos casos de ataques contra jornalistas mulheres no mundo

Saiu no site ONU BRASIL

 

Veja publicação original: UNESCO alerta para aumento dos casos de ataques contra jornalistas mulheres no mundo

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Na ocasião do Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, afirmou que a data é uma oportunidade de se avaliar as formas de resposta aos problemas de segurança enfrentados por jornalistas no mundo todo quando realizam suas funções de investigação e informação.

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Desde 2006, a UNESCO condenou o assassinato de 1.010 jornalistas e profissionais de mídia globalmente. Nove entre dez desses casos não foram levados à Justiça. De acordo com relatório da agência, aumentaram os casos de ataques e assédio contra jornalistas mulheres, especialmente em plataformas online.

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Uma jornalista argentina cobre a Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2017. Foto: ONU/Ariana Lindquist

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Na ocasião do Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, lembrado em 2 de novembro, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, afirmou que a data é uma oportunidade de se avaliar as formas de resposta aos problemas de segurança enfrentados por jornalistas no mundo todo quando realizam suas funções de investigação e informação.

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Há cinco anos as Nações Unidas lembram a data, que também é uma oportunidade de avaliar como os países abordam a impunidade para crimes e ataques cometidos contra jornalistas, disse Azoulay em comunicado divulgado nesta quinta-feira (1).

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“É claro que foram realizados progressos significativos nos últimos cinco anos, um período durante o qual tanto o público em geral quanto os atores políticos se tornaram muito mais conscientes em relação ao problema da impunidade”, disse a diretora-geral da UNESCO.

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Segundo ela, o marco legal internacional para o tema foi reforçado, por meio da aprovação de mais de dez resoluções das organizações que compõem as Nações Unidas, desde 2013. “Porém, a implementação das medidas necessárias nos âmbitos nacionais continua a ser um desafio”, alertou.

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Desde 2006, a UNESCO condenou o assassinato de 1.010 jornalistas e profissionais de mídia no mundo todo. Nove entre dez desses casos não foram levados à Justiça. De acordo com a edição de 2017-2018 do relatório “Tendências mundiais sobre liberdade de expressão e desenvolvimento da mídia”, aumentaram os casos de ataques e assédio contra jornalistas mulheres, especialmente em plataformas online.

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“Devemos abordar urgentemente as ameaças específicas enfrentadas pelas jornalistas mulheres, as quais, em última instância, se estendem à profissão jornalística como um todo”, disse Azoulay.

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Para a diretora-geral da UNESCO, a luta contra a impunidade é inseparável da defesa das liberdades fundamentais, como a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa e a liberdade de acesso à informação. “Uma vez que essas liberdades são essenciais para o estabelecimento de sociedades mais bem informadas, de verdadeiras sociedades do conhecimento, o combate aos obstáculos encontrados em seu exercício está alinhado ao nosso trabalho mais amplo relacionado ao desenvolvimento sustentável”.

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Para aumentar a conscientização pública relativa à questão da impunidade por crimes contra jornalistas, no dia 2 de novembro, a UNESCO lançará a campanha #TruthNeverDies. A campanha tem como objetivo encorajar a publicação de artigos escritos por jornalistas que foram mortos enquanto realizavam seu trabalho, ou em homenagem a eles. A UNESCO desenvolveu ferramentas para todas as organizações de mídia que queiram participar.

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“É nossa responsabilidade garantir que os crimes contra jornalistas sejam punidos. Devemos cuidar para que os jornalistas possam trabalhar em condições de segurança, as quais permitam o florescimento de uma imprensa livre e plural. Somente em um ambiente desses nós seremos capazes de criar sociedades justas, pacíficas, e verdadeiramente progressistas.”

 

 

 

 

 

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