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Maternidade e trabalho doméstico reduzem participação das mulheres na Ciência

Saiu no site CÂMARA DOS DEPUTADOS

 

Veja publicação original:   Maternidade e trabalho doméstico reduzem participação das mulheres na Ciência

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Especialistas apontam iniciativas que contribuem para maior participação feminina nessa área

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Por Natália Ferreira e Geórgia Moraes

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Cientistas apontam fatores responsáveis pela baixa participação feminina na área acadêmica e profissional. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) só 1/3 dos cientistas em todo o mundo são mulheres. A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados reuniu nesta semana especialistas para pensar medidas que ampliem a participação feminina nesses espaços.

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Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher

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A diretora da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) na Bahia, Marilda de Souza, destacou uma proposta aprovada pelo Congresso em 2017 para prorrogar por mais quatro meses a bolsa de estudantes que deram à luz durante os estudos (Lei 13.536/2017).

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“A maternidade e a atividade doméstica reduzem a produtividade científica e essa lei foi um marco para as nossas pesquisadoras, principalmente no CNPQ, porque elas perdiam esse tempo e não tinham como recuperar após a maternidade”, destacou.

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Professora titular do Instituto de Química da Unesp, Vanderlan Bolzani cita ainda a instituição do Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado em 11 de fevereiro.  “É extremamente importante porque neste dia existe um café da manhã global com fuso horário em todo o mundo. Este ano foi um sucesso no Brasil, nós participamos. É muito interessante porque é uma série de ações que são discutidas principalmente para jovens.”

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A data que promove acesso justo e igualitário das mulheres na ciência, desde 2015, foi aprovada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a ONU Mulheres.

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Autora do pedido para a audiência, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) defendeu mais políticas nesse sentido. “Que a gente possa de fato ter políticas públicas de estímulo à quebra dos estereótipos de que a mulher é para o espaço privado das quatro paredes do lar e para o homem o mundo”, ressaltou.

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Marilda de Souza ressaltou que, na Fiocruz, 60% das mulheres estão em função de pesquisa. “Os avanços na Fiocruz têm refletido um movimento geral da sociedade em que a questão de gênero tem ganhado uma importância cada vez maior. A discussão sobre equidade e a liderança das mulheres vem se intensificando como uma das agendas democráticas e importantes dentro da instituição.”

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A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara vai continuar o debate sobre empoderamento feminino na pesquisa brasileira e selecionar propostas que podem ser votadas para fomentar a participação feminina no setor.

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Reportagem – Natália Ferreira
Edição – Geórgia Moraes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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