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‘Jamais aceitem ganhar menos que os homens’, diz diretora do FMI a mulheres

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“Não aceite ganhar menos do que seus colegas homens. Jamais!”, disse nesta terça-feira (15) às mulheres a nova diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva.

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No primeiro dia da reunião semestral da assembleia do Fundo Monetário Internacional (FMI), Georgieva, que está no cargo há duas semanas, se mostrou determinada a lutar pela igualdade entre homens e mulheres no mundo do trabalho.

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Nascida na Bulgária, ela lembrou o início de sua carreira na era soviética e disse que não sabia que melhores condições de trabalho poderiam ser negociadas.

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Georgieva disse ser “a favor de cotas” para que as mulheres ganhem postos de responsabilidade.

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“As cotas não são uma solução perfeita, mas são uma solução pragmática”, disse. “Nenhuma cota levaria muito tempo para obter acesso equitativo a posições altas, especialmente em empresas”, acrescentou.

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Quando uma jovem perguntou como obter sucesso profissional, ela respondeu: “Você deve ser competente e ter confiança”.

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O FMI divulgou nesta terça-feira um relatório no qual se constatou que o trabalho não remunerado (como o cuidado de crianças e idosos) “é uma parte substancial da atividade econômica que não é medida e que cai desproporcionalmente sobre os ombros das mulheres”.

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As mulheres realizam mais duas horas de trabalho não remunerado diariamente do que os homens e até mesmo “nos países mais igualitários do mundo, as mulheres fazem 20% mais trabalho não remunerado do que os homens”, especialmente em termos de tarefas de casa, aponta o relatório.

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Os governos devem investir em infraestrutura para fornecer água, eletricidade e acesso à internet, mas também precisam fornecer serviços de atenção a crianças e idosos e melhorar a educação de modo a ajudar as mulheres a “substituir o trabalho não remunerado por trabalho remunerado”, acrescenta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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