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UNAIDS convoca ativistas em Genebra para discutir melhores práticas contra assédio sexual

Saiu no site ONU BRASIL: 

 

Veja publicação original: UNAIDS convoca ativistas em Genebra para discutir melhores práticas contra assédio sexual

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O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) recebeu este mês em Genebra, na Suíça, mais de 30 líderes dos direitos das mulheres e ativistas da sociedade civil para compartilhar boas práticas, articular preocupações e discutir formas de avançar para fortalecer a resposta ao assédio sexual e proteger sobreviventes e pessoas que denunciam casos de assédio.

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Os participantes expressaram uma ampla gama de perspectivas sobre as ações tomadas até o momento e demonstraram um compromisso compartilhado de trabalhar junto ao UNAIDS para garantir que o assédio sexual dentro e fora do programa da ONU seja abordado e prevenido.

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Por décadas, líderes dos direitos das mulheres e organizações da sociedade civil têm trabalhado ativamente para promover a igualdade de gênero. A sociedade civil também tem sido parceira fundamental do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) desde sua criação, em 1996, sendo a única organização das Nações Unidas a incluir organizações não governamentais como participantes ativos em sua Junta de Coordenação.

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A parceria entre UNAIDS e sociedade civil continua essencial e, em junho (18 e 19), o programa da ONU e a Rede ATHENA convocaram uma reunião em Genebra, na Suíça, sobre como enfrentar o assédio sexual. O encontro proporcionou uma oportunidade única de diálogo sobre preocupações e questões relacionadas a assédio sexual e igualdade de gênero, além de fornecer informações valiosas sobre como fortalecer o trabalho do UNAIDS nesta área.

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“Abordar a questão da violência contra as mulheres é um imperativo dos direitos humanos e uma prioridade para mim. Eu faço um compromisso pessoal para liderar a mudança cultural necessária e implementar as medidas necessárias para prevenir e abordar o assédio sexual dentro do UNAIDS e a violência generalizada contra mulheres e meninas — em toda a sua diversidade — em nossas comunidades”, disse o diretor-executivo do UNAIDS, Michel Sibibé.

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O UNAIDS recebeu mais de 30 líderes dos direitos das mulheres e ativistas da sociedade civil para compartilhar boas práticas, articular preocupações e discutir formas de avançar para fortalecer as respostas baseadas em direitos ao assédio sexual e proteger sobreviventes e pessoas que denunciam casos de assédio.

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Os participantes expressaram uma ampla gama de perspectivas sobre as ações tomadas até o momento e demonstraram um compromisso compartilhado de trabalhar junto com o UNAIDS para garantir que o assédio sexual dentro e fora do programa da ONU seja abordado e prevenido.

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Eles concordaram que as medidas para transformar a cultura organizacional, garantir que os perpetradores sejam responsabilizados e proteger os sobreviventes e denunciantes foram ações centrais a serem cumpridas pelo UNAIDS. Foi enfatizada a importância de não adotar apenas uma abordagem interna, mas também de priorizar esforços para promover a igualdade e a diversidade de gênero e acabar com a violência baseada em gênero, como parte do trabalho do UNAIDS para acabar com a AIDS em todo o mundo.

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A Associação de Funcionários do UNAIDS compartilhou os resultados de uma pesquisa recente que revelou que 4% dos funcionários do UNAIDS já sofreram algum tipo de assédio sexual no local de trabalho, mas apenas uma pessoa informou que denunciou o incidente.

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A liderança do programa da ONU delineou novas medidas em implementação, incluindo uma linha telefônica confidencial disponível 24 horas, treinamentos e avaliações 360 ​​graus — para impedir qualquer tipo de assédio no UNAIDS —, garantindo que funcionários sejam apoiados em denunciar e que todos os casos denunciados sejam abordados imediatamente. O UNAIDS também lançou recentemente o Plano de Ação sobre Gênero 2018-2023, que inclui uma série de medidas para fortalecer a cultura organizacional.

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Durante a reunião, aconteceram discussões entre e com representantes da sociedade civil, que trouxeram suas experiências pessoais, reflexões e contribuições para fortalecer os esforços atuais empreendidos pelo UNAIDS e por outras partes interessadas. A reunião também proporcionou a oportunidade de manter discussões com outras organizações das Nações Unidas baseadas em Genebra que trabalham para eliminar o assédio sexual no local de trabalho.

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O UNAIDS disse que continuará engajado com líderes e ativistas dos direitos das mulheres para aprender com suas experiências e utilizar seus conhecimentos no desenvolvimento e na implementação de políticas para enfrentar o assédio no local de trabalho e abordar outras questões mais amplas de desigualdade de gênero, violência baseada em gênero e discriminação como esforços essenciais para acabar com a AIDS.

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O programa da ONU tomou uma série de medidas para reforçar sua política de tolerância zero ao assédio. Um plano de cinco pontos está sendo implementado para garantir que todas as formas de assédio e abuso de autoridade sejam identificadas já no início, que as medidas tomadas sejam devidamente documentadas e que a ação siga o processo devido e seja rápida e eficaz, com proteção adequada para sobreviventes e denunciantes.

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O UNAIDS também está tornando mais fácil para as pessoas apresentarem denúncias de maneira segura e confidencial por meio de uma linha direta anônima, que está disponível 24 horas por dia, todos os dias, e oferece uma forma alternativa para os funcionários reportarem queixas.

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Além disso, o UNAIDS solicitou à Junta de Coordenação do Programa que liderasse um Painel de Especialistas Independentes sobre Assédio para fornecer recomendações de políticas sobre como o UNAIDS pode melhorar sua resposta ao assédio e identificar áreas onde uma reforma seja necessária.

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O UNAIDS lançou recentemente seu Plano de Ação sobre Gênero 2018-2023, para garantir a igualdade de gênero no local de trabalho como um direito humano e fundamental para o desempenho e a eficácia do UNAIDS.

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“Nosso trabalho com o plano de cinco pontos busca sensibilizar os funcionários para que eles conheçam seus direitos, estejam protegidos, possam denunciar e também tenham o poder de responsabilizar líderes por suas ações. Estamos tomando medidas para evidenciar que nenhuma forma de assédio será tolerada. Estamos fazendo um trabalho importante para garantir uma resposta rápida e eficaz”, declarou Gunilla Carlsson, diretora-executiva do UNAIDS para gestão e governança.

 

 

 

 

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