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Projeto que ajuda mulheres de baixa renda a empreender busca financiamento

Saiu no CORREIO BRAZIENSE 

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Projeto que ajuda mulheres de baixa renda a empreender busca financiamento

Projeto Todas Elas, da Fundação Assis Chateaubriand (FAC), abre campanha de financiamento coletivo para receber recursos destinados à formação profissional das participantes. Iniciativa atende mulheres de baixa renda de todo o Distrito Federal

Desenvolvido pela Fundação Assis Chateaubriand (FAC), o projeto Todas Elas — voltado para ajudar mulheres de baixa renda do Distrito Federal a empreender — está com uma campanha de financiamento coletivo para arrecadar R$ 36 mil. A quantia será destinada para a capacitação de 70 participantes, que poderão investir no próprio desempenho profissional. A proposta contará, ainda, com reforço do Fórum Impacta+, de iniciativa nacional, que triplicará a ajuda monetária, oferecendo R$ 2 para cada R$ 1 doado.

Em 2020, o Todas Elas transformou a vida de 600 mulheres do DF. Uma delas é Maria Ana Gomez da Silva Oliveira, 27 anos, vendedora de chocolates desde os 15. Em 2004, ela trabalhou como auxiliar administrativa em uma empresa de engenharia, mas largou o posto para investir no próprio negócio. “Eu comercializava os bombons para pagar meu curso de administração, que havia deixado no primeiro semestre por não conseguir pagar as mensalidades. Agora, com meu negócio mais organizado, quero fazer serviços sociais e investir no trabalho de mães solo em cidades carentes, ensinando a arte da culinária para que elas possam ter renda também”, diz a dona da loja Bombom Crochê da Mary.

Maria Ana mora na Estrutural, com o marido e os dois filhos: uma menina de 5 anos e um menino de 2. “Meu esposo trabalha no aeroporto (de Brasília) por quatro horas e ganha menos de um salário-mínimo (R$ 1,1 mil). Essa era a maior renda de minha família. Quando participei do Todas Elas, consegui ver meu trabalho de forma mais profissional. Então, na parte da tarde, passei a cuidar da empresa, da produção e das entregas — feitas pelo meu marido. Essa é minha rotina após o curso. Antes, eu fazia as coisas na hora em que eu podia e no dia que era necessário”, relata.

Nas aulas do projeto, Maria Ana desenvolveu habilidades administrativas e financeiras. As dicas ajudaram-na a detalhar o balanço mensal das vendas e a separar a vida comercial da pessoal nas mídias sociais. “Agora, vejo meu negócio como um negócio. É uma pequena empresa, mas me vejo como uma empreendedora. No curso, trabalhamos a parte motivacional também. Primeiro, a das mulheres em si; depois, a das mulheres profissionais”, comenta a vendedora.

Coordenadora do projeto, Mayane Burti adianta que a expectativa para este ano é de apoiar 4 mil mulheres no Distrito Federal. “Vamos viabilizar outros apoios para divulgar a primeira turma, em maio, com cerca de 300 a 400 participantes. O curso é todo gravado, então tivemos facilidade com acesso às aulas, mas elas também podem tirar dúvidas ao vivo”, detalha.

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