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Mulheres da PM denunciam assédio em dormitório dividido com homens no CSE de RR

Saiu no G1

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Assédio foi relatado por mulheres policiais que atuam no CSE 2. Uma das vítimas afirmou que as policiais sempre sofreram com assédio na unidade. Setrabes afirma que efetivo feminino está sendo readequado.

Policiais militares mulheres denunciaram que sofreram assédio sexual em um dormitório do Centro Socioeducativo 2 (CSE) de Roraima. O espaço é divido com policiais homens, que são apontados como assediadores.

A Secretaria de Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), responsável pelo CSE, informou nesta quinta-feira (11) que a PM está “readequando o efetivo feminino” que atua na unidade. A pasta também respondeu pela PM, que deve tomar “todas as medidas necessárias para a instauração dos procedimentos administrativos”.

Segundo a Setrabes, policiais homens e mulheres passaram a dividir o alojamento durante a pandemia de coronavírus, quando o efetivo feminino sofreu baixa.

“Devido a adequação em razão de casos de Covid-19 entre o efetivo, foi necessário a troca da escala anterior onde era mantida somente policiais femininas na unidade do CSE 2”, diz parte da nota sobre a unidade localizada no bairro Calungá, zona Oeste de Boa Vista.

O caso foi divulgado em redes sociais nessa segunda-feira (8), Dia Internacional da Mulher, por policiais que optaram por não serem identificadas nesta matéria. Imagens do alojamento compartilhadas acompanhavam a seguinte mensagem: “Mulher na PMRR, muitas foram as conquistas, mas ainda padecemos de direitos.”

Uma das vítimas contou a G1 que o assédio causou constrangimento a diversas colegas de profissão. Ela disse que os assédios sempre ocorreram no CSE e que ficou exposta há cerca de seis meses, quando foi escalada para trabalhar na unidade.

“Tem policiais que são casadas e passam este constrangimento, tendo que dividir um pequeno espaço com homens [policiais]. Comigo acontece desde que fui tirar serviço lá [no CSE 2], mas as colegas sempre comentaram de assédio por parte dos funcionários homens [policiais]”, relatou.

A Setrabes informou, ainda, que só teve conhecimento sobre o assédio após publicações denunciando o caso.

Veja a Matéria Completa Aqui!

 

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