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Movimentos de mulheres denunciam a falta de rede serviços para conter feminicídio no DF

Saiu no BRASIL DE FATO

Veja a Publicação Original Abaixo

Cilma é a 18º vítima de feminicídio no DF; Em 2021, foram registrados 8 casos de janeiro a junho, em 2021 foram 16

Estatísticas, relatórios e dados, é onde termina a história de muitas mulheres. Sindicalistas, professoras, bancárias, trabalhadoras do lar, comerciantes, mães, avós, mulheres que hoje são números no relatório de monitoramento dos feminicídios no Distrito Federal da Secretaria de Estado da Segurança Pública.

No sábado (3), a diretora de Políticas para as Mulheres e Combate ao Racismo do Sindicato de Serviços Terceirizáveis (Sindiserviços-DF), Cilma da Cruz Galvão, de 50 anos, foi vítima de feminicídio.

Em nota, a direção do sindicato, lembrou da dirigente como uma mulher combativa, lutadora contra as injustiças trabalhistas, humanas e sociais.

Cilma é a 18º vítima de feminicídio no Distrito Federal, em 2021. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), nos primeiros nove meses deste ano, ocorreram 17 ocorrências de feminicídios em todo o DF.

Os números, disponíveis no portal da Secretaria, indicam que houve um aumento em relação aos crimes cometidos no primeiro semestre de 2020 comparados ao mesmo período de 2021.

No ano passado, foram registrados oito casos de feminicídios de janeiro a junho, este ano já foram 16 casos. Em julho, foi registrado um caso e, segundo a SSP, não houve registros nos meses de agosto e setembro.

Ainda de acordo com o relatório de monitoramento da SSP-DF, a partir de abril de 2015, até o dia 31 de agosto deste ano, 149 mulheres foram vítimas de feminicídio consumado e quatro foram vítimas de homicídio que receberam a qualificadora do crime na fase processual.

A Lei. 13.104, de 9 março de 2015, tipifica o feminicídio como crime hediondo.

O levantamento aponta que 76,2% dos casos de feminicídios acontecem dentro de casa e 22,2% dos crimes são cometidos com armas de fogo. Os criminosos utilizam o pretexto do ciúmes e posse em 63,49% das violações e, em segundo lugar, a não aceitação do término do relacionamento com 23,02%.

Quando se observa os índices de tentativas de feminicídios existe um aumento de 32% dos casos cometidos entre o primeiro semestre deste ano, comparado a 2020.

De janeiro a junho de 2021, foram registradas 33 tentativas, em 2020 no mesmo período foram registrados 25 tentativas de feminicídios. Uma atualização dos dados, enviada pela SSP-DF, aponta que entre julho e setembro de 2021 foram registrados mais 21 casos, totalizando 54 registros de tentativas de feminicídios entre janeiro e setembro de 2021.

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