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Por que mulheres sofrem mais de síndrome de burnout do que homens

Saiu na BBC NEWS

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Estatísticas mostram que o estresse e o esgotamento profissional estão afetando amplamente mais mulheres que homens. Por que?

Quando Jia, uma consultora baseada na ilha de Manhattan, em Nova York (EUA), leu o livro Faça Acontecer, de Sheryl Sandberg, em 2014, ela decidiu seguir o conselho oferecido pela chefe de operações do Facebook.

“Eu tinha acabado de me formar numa escola de administração da Liga Ivy (que reúne algumas das universidades mais prestigiadas dos EUA), estava super animada e adorei a ideia de fazer acontecer”, diz Jia, cujo sobrenome não será revelado nesta reportagem para proteger sua reputação profissional. “Aprender a me autopromover pareceu me dar tanto poder, e eu estava 100% pronta para provar que eu era a mulher que poderia ter tudo: ser uma mulher com uma carreira bem poderosa e uma grande mãe.”

Mas hoje, Jia, de 38 anos, pensa de forma diferente. Por anos, ela sentiu como se estivesse sendo ignorada para promoções e aumentos de salário por causa de seu gênero, particularmente depois de ter se tornado mãe em 2018. Desde então, ela assumiu a maior parte das obrigações na criação de filhos porque seu marido, que é banqueiro, viajava com mais frequência a trabalho. Isso, acrescenta, lhe deu uma reputação errada, entre seus colegas e chefes — a maioria deles é do sexo masculino — de ser uma pessoa sem ambição profissional.

Então, quando começou a pandemia de covid-19, foi como se todos os fatores que já a limitavam fossem intensificados. Quando a creche de sua filha fechou, em março de 2020, Jia tornou-se a principal cuidadora dela, enquanto tentava manter-se em dia com o trabalho.

“Eu estava extremamente desmotivada, porque sentia que passava todas as horas do dia tentando não cair de uma esteira rolante”, explica. “Mas, ao mesmo tempo, sentia que confiavam cada vez menos que fosse capaz de fazer um bom trabalho. Eu podia sentir minha carreira escapando pelos meus dedos, e não havia absolutamente nada que pudesse fazer a respeito disso.”

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