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Homicídios de mulheres crescem 11% no 1º semestre: ‘onde ele colocou minha filha não tem volta’, diz mãe de jovem morta com filho nos braços

Saiu no G1

Veja a Publicação original.

“Eu espero, como qualquer pessoa, no meu lugar, que a justiça seja feita, que ele seja condenado e que não seja, no outro dia, posto na rua, como a gente vê por aí. Hoje, ele está preso, mas a mãe dele pode ter a esperança de ele se libertar, sair da prisão. Mas e eu? Onde ele botou minha filha não tem mais volta”.

O depoimento é da trabalhadora autônoma Joseane Oliveira da Silva, que, em fevereiro deste ano, perdeu a filha, Leandra Gennifer da Silva, de 22 anos. A jovem foi morta pelo companheiro, com o filho de pouco mais de 1 ano nos braços.

O crime aconteceu depois de uma prévia de carnaval. O marido da vítima, Raphael Cordeiro Lopes, chegou a se apresentar à polícia e foi liberado. Nove dias depois, sendo preso preso novamente.

Leandra Gennifer da Silva foi uma das 112 mulheres mortas em Pernambuco no primeiro semestre de 2020. De acordo com um levantamento feito pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e Distrito Federal, esse número é 11% maior que o registrado nos seis primeiros meses de 2019, quando 101 mulheres foram assassinadas.

No país, o aumento foi de 2%, em plena pandemia do novo coronavírus e em meio a uma série de restrições de circulação para conter o vírus. O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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