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Feminicídio – Quando a desigualdade de Gênero Mata: mapeamento da Tipificação na América Latina

CARTILHA!

Os desaparecimentos e assassinatos de mulheres, em sua maioria jovens, ocorridos em Ciudad Juárez representam o marco que mobilizou estudiosas e ativistas de todo o mundo em torno de uma categoria específica de homicídio de mulheres por motivos de discriminação de gênero.

Apesar de os primeiros registros de crimes deste tipo datarem de 1993, foi em 1999 que a atenção sobre feminicídios ganhou força e gerou uma onda de protestos no México, quando do assassinato de Irma Angelica Rosales, de 13 anos.

Alavancados por este acontecimento, os registros da mídia mundial sobre estes homicídios começam a ser publicados em 1999. Ato contínuo, importantes jornais dos Estados Unidos dão destaque ao tema, dentre eles The New York Times, que em fevereiro de 1999 noticia os protestos feministas contra os brutais assassinatos de mulheres no México (DILLON, 1999), e o Los Angeles Times, que em maio do mesmo ano publica matéria sobre as mortes que assombram Ciudad Juárez (SHERIDAN, 1999).

Data do mesmo ano a publicação de um informe da então relatora especial sobre execuções sumárias arbitrárias da ONU, Asma Jahangir, no qual afirma que o fato de o governo mexicano deliberadamente descuidar da proteção das vidas de seus cidadãos por razão de seu sexo gerara insegurança entre muitas mulheres habitantes de Ciudad Juárez, o que indiretamente colaborou para a impunidade dos ofensores pelos crimes (ONU, 1999, p. 26).5 Ela conclui que os eventos em Juárez constituem um caso típico de crimes baseados no gênero favorecidos pela impunidade (ONU, 1999, p. 26).

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