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Família fica sabendo por vídeo viralizado nas redes sociais que mulher foi agredida, em Goiânia; veja

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Veja publicação original: Família fica sabendo por vídeo viralizado nas redes sociais que mulher foi agredida, em Goiânia; veja

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Vítima levou murro no rosto, caiu no chão e ainda foi pisoteada e chutada por homem em distribuidora, onde ela pediu cerveja a cliente. ‘Troglodita’, diz irmã.

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Por Rodrigo Goçalves

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Foi recebendo o vídeo no celular que a irmã de uma mulher, de 38 anos, dependente química e esquizofrênica, descobriu que ela havia sido brutalmente agredida por um homem em Goiânia. O caso, segundo a família, aconteceu há quase um ano, mas as imagens da mulher apanhando viralizaram na internet durante a última semana.

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O vídeo gravado por uma câmera de segurança mostra a mulher em pé na frente de uma distribuidora de bebidas, quando o homem de aproxima e dá um murro no rosto dela.

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A agressão é tão forte que a mulher cai no chão, tendo ainda o rosto pisoteado pelo homem, que ainda se distancia e pega impulso para chutar a cabeça da mulher.

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“Esse troglodita, ele não está nem aí, acha que a pessoa é um animal, um lixo, não é ninguém. Esse tipo de gente acha que a pessoa não tem ninguém na vida”, desabafou a irmã da vítima, que é advogada.

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G1 não conseguiu a identidade do agressor, e o comércio, onde teria ocorrido o caso, estava fechado neste domingo (27).

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A advogada, que não terá a identidade revelada, conta que após tomar conhecimento do vídeo conversou com a irmã que confirmou a agressão e disse que o homem seria o dono do comércio.

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“Ela contou que esteve no estabelecimento e foi pedir para beber a cerveja de um cliente dele e aí ele pegou do nada e começou a bater nela. Tipo, para ela não aparecer mais no estabelecimento”, informou.

Mulher leva murro no rosto e cai no chão de comércio de Goiânia — Foto: Reprodução

Mulher leva murro no rosto e cai no chão de comércio de Goiânia — Foto: Reprodução

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A conversa, segundo a advogada aconteceu no domingo passado.

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“Eu conversei com ela quando chegou essa imagem no meu WhatsApp. Quando foi na terça, alguém colocou na rede social. Não foi a gente. Até então a gente não tinha conhecimento de quem tinha agredido”, disse.

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De acordo com a advogada, na época a irmã não falou para a família quem tinha a agredido por medo.

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“Ela não falou para a gente, ela chegou aqui com dor nas costas, dor na cabeça. Ela só foi falar no dia que a gente mostrou o vídeo”, informou.

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“Eu não sei o que uma pessoa dessa pensa. Não tem nenhum tipo de sentimento para fazer isso, bater em uma pessoa assim”, comentou a irmã da vítima.

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A família diz não conhecer o agressor, mas já sabe onde foi o local da agressão, no entanto, está com medo de acionar a polícia.

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“Ela falou onde é a distribuidora e contou tudo. Quando eu falei que ia chamar a polícia ou fazer a denúncia, ela disse que não era para mexer com o cara porque ele era perigoso. Então, eu tenho temor. Até então estava pensando em fazer ou não a denúncia”, disse a irmã.

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Com a repercussão, a família disse já ter sido procurada por pessoas que representariam um grupo de ativistas de direitos humanos ligados a uma universidade. “Eles ficaram de ajudar a gente com a denúncia”, informou.

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G1 tentou contato com a delegada de plantão na Delegacia de Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) neste domingo para saber se, mesmo sem a denúncia formalizada, é possível alguma investigação, mas não obteve sucesso.

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Homem pega impulso para chutar mulher no chhão em Goiânia — Foto: Reprodução

Homem pega impulso para chutar mulher no chhão em Goiânia — Foto: Reprodução

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Pedido de ajuda

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A irmã da vítima conta que ela já passou por outros tipos de agressão e que já foi internada para tratamento. Sem condições financeira, a família busca ajuda para novamente levar a mulher para uma clínica.

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A mulher, que tem um filho, mora no mesmo quintal da mãe idosa e que não tem condições financeiras para bancar a internação.

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“O mais importante agora é a gente conseguir ajudá-la a arrumar uma clínica e lugar para ficar. Porque ela continua indo para a rua, no crack, provavelmente. A gente conversa com ela, fala, mas não adianta”, afirmou.

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Uma campanha foi lançada na internet para conseguir o dinheiro para bancar o tratamento, que, segundo a advogada, a irmã está de acordo.

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“Nos últimos cinco anos, ela passou ficar com mais frequência na rua. Quero tirar ela da rua para não sofrer mais este tipo de agressão, porque uma pessoa que fica assim, ela é suscetível a acontecer isso”, pediu a irmã.

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