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Especialistas da ONU e governo brasileiro discutem ações contra crimes cibernéticos

Saiu no site ONU BR

Veja publicação original: Especialistas da ONU e governo brasileiro discutem ações contra crimes cibernéticos

 

Governo, iniciativa privada e organismos internacionais precisam trabalhar juntos para combater crimes cibernéticos. Este foi um dos temas debatidos na videoconferência realizada no início de abril com especialistas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e o Grupo de Trabalho de Crimes Cibernéticos, coordenado pela Secretaria de Operações Integradas, e a Assessoria Especial Internacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Durante a reunião virtual foram debatidas propostas comuns de combate aos crimes cibernéticos, em concordância com as recomendações da ONU de incentivar a implementação de iniciativas público-privadas para combater esse tipo de delito.

Participaram da reunião integrantes do GT Cyber, representantes da Polícia Federal, Assessores Especiais do Ministério da Justiça e Segurança Pública e representantes do setor privado, além da diretora do escritório do UNODC no Brasil, Elena Abbati, do Coordenador do UNODC no Brasil, Nivio Nascimento, da Chefe do Programa Global em Cybercrime, Bertha Marin, e do representante da Seção Regional para América Latina e Caribe, Andres Nunes Ricon.

Segundo Alesandro Barreto, coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas e coordenador do Grupo de Trabalho, a união de esforços entre governo, inciativa privada e academia é fundamental para prevenir e reprimir este tipo de crime. Ele explicou que estruturas existentes em países têm auxiliado a recuperar valores subtraídos por organizações criminosas em fraudes eletrônicas, apreensão de produtos falsificados e a identificar autores de crimes praticados em vários níveis da internet. A criação de uma estrutura semelhante no Brasil estará alinhada com a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética (E-Ciber), aprovada através do Decreto nº 10.222/2020.

O chefe da Seção de Combate aos Crimes Cibernéticos e a Lavagem de Dinheiro do UNODC, Neil J. Walsh, citou exemplos de instituições que já seguem as recomendações da ONU, como o Serviço Europeu de Polícia Europol, a Organização Internacional de Polícia Criminal (INTERPOL) e a agência do governo britânico, National Cyber Security Center.

O Grupo de Trabalho tem como objetivo estimular o debate sobre uma parceria público-privada para a prevenção e combate ao cibercrime.

 

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