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“Dia Marielle Franco contra o genocídio da mulher negra” agora é lei

Saiu no site REVISTA CLÁUDIA:

 

Veja publicação original: “Dia Marielle Franco contra o genocídio da mulher negra” agora é lei

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“É urgente que as mulheres negras sejam foco das políticas públicas, porque são as principais vítimas da falta de assistência do Estado”, disse Renata Souza

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Na terça-feira (17), o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, sancionou a lei 8.054/18 que cria o “Dia Marielle Franco – dia de luta contra o genocídio da mulher negra” no estado, projeto de autoria da deputada estadual Enfermeira Rejane, do PCdoB. A data escolhida foi 14 de março, dia em que a vereadora e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados este ano.

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“Ter o dia 14 de março como uma data que resgate e rememore a luta de Marielle Franco pela vida das mulheres negras, pobres, faveladas e periféricas é muito importante e simbólico”, disse Renata Souza, ex-chefe de gabinete da vereadora. “É urgente que as mulheres negras sejam foco das políticas públicas, porque são as principais vítimas da falta de assistência do Estado.”

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Renata falou sobre os motivos que mostram a importância de se ter um dia para marcar o combate do genocídio de mulheres negras:

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“São elas que nos últimos 10 anos têm os maiores índices de feminicídio, quando são assassinadas por seus companheiros em relações abusivas.Também são as principais vítimas de violência obstétrica, nos hospitais públicos e também por conta dos abortos em clínicas de fundo de quintal. São elas as principais vítimas de morte materna. Ou tratamos desses assuntos com seriedade, como Marielle os tratou, ou mulheres negras continuarão sendo as principais vítimas fatais da omissão do Estado.”

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Com o “Dia Marielle Franco” oficializado no calendário do Rio de Janeiro, instituições públicas e privadas deverão promover debates e palestras com o objetivo de incentivar a reflexão sobre o assassinato de mulheres negras no Brasil. Jovens negras com idade entre 15 e 29 anos têm o dobro de chances de serem mortas do que as brancas na mesma faixa etária, informa o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência de 2017.

 

 

 

 

 

 

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