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Casos de violência aumentaram 77% em 3 anos na Casa da Mulher Brasileira

Saiu no site CORREIO DO ESTADO

 

Veja publicação original:  Casos de violência aumentaram 77% em 3 anos na Casa da Mulher Brasileira

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Ao todo, 50.235 mulheres foram atendidas desde 2015

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Por Bruno Aquino

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Desde sua inauguração no dia 3 de fevereiro de 2015, a Casa da Mulher Brasileira instalada em Campo Grande, realizou até o ano passado, um total de 50.235 atendimentos com retorno e registrou aumento de 77,92% dos casos.  Em 2015, a CMB listou 8.770 atendimentos na recepção e 36.381 encaminhamentos para diversos setores integrados. No ano passado, esse número aumentou para 15.604 atendimentos e 114.445 encaminhamentos. Conforme apurado pelo Correio do Estado, o total de índices de encaminhamentos realizados registraram 214,57% durante esse período.

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Dados da Casa da Mulher Brasileira, apontaram que até fevereiro deste ano, 1.289 mulheres foram atendidas e 987 encaminhadas para o setor psicossocial, além de 590 para áreas internas, como o alojamento, a Funsat- Autonomia Econômica, Conte, 3ª Vara de Violência Doméstica, Defensoria e 72ª Promotoria de Justiça.

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Na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) 29.061 mil boletins de ocorrência foram registrados e 13.385 mil medidas protetivas foram concedidas pela 3ª Vara de Violência. A Patrulha Maria da Penha realizou mais de 24 mil atendimentos de violência.

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Para a  subsecretária de Políticas para as Mulheres de Campo Grande, Carla Stephanini, a violência contra a mulher  foi subnotificada e os aumentos são em relação ao atendimento disponibilizado na Casa. “Nós acreditamos que as mulheres estão cada vez mais reagindo e denunciando e em Campo Grande sabemos que com a eficiência no atendimento na Casa da Mulher Brasileira  aumenta cada vez a mais a confiança da mulher para denunciar”, disse.

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CASOS

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A vendedora Edinalva Ferreira Melgaço, de 34 anos, foi violentada e assassinada de forma cruel pelo marido, o  pedreiro José Cláudio Neres de Melo, de 39 anos, na madrugada do dia 17 de março, no centro de Costa Rica.

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Outro caso que causou revolta foi o da professora Nadia Sol Neves Rondon, de 38 anos, morta com mais de 30 facadas pelo ex-marido Edevaldo Costa, na casa onde morava, no bairro Universitário, em Corumbá. O crime aconteceu no dia 10 de março. Ela deixou duas filhas, uma de 15 e outra de 9 anos.

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Como não bastasse a violência e desrespeito com a mulher, a história de Rosilei Potronieli, 37 anos, assassinada a facadas no dia 10 de fevereiro, no município de Terenos e que teve o corpo furtado por um ex-namorado em Dois Irmãos do Buriti chocou a população. Após o sepultamento, o corpo foi levado para uma chácara em Campo Grande  e enterrado em uma cova improvisada. Como virou caso de polícia, o corpo foi recuperado e um novo sepultamento foi feito pelos familiares, agora com mais segurança.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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