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Assédio, assalto e insegurança: a rotina das mulheres que dependem de ônibus em Campo Grande

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O transporte coletivo de Campo Grande deixa a desejar em muitos aspectos, entre eles, a segurança é um fator cada vez mais crítico e motivo de reclamações constantes dos passageiros. No ponto, dentro do ônibus ou nos terminais, assaltos e assédio sexual têm vitimado várias mulheres, principalmente durante a noite.

O simples fato de descer no ponto durante a noite torna-se um peso a mais para quem é mulher e utiliza o ônibus para ir e voltar da escola. “A gente fica preocupada, como mulher você sente um peso a mais. Não andava com o celular aparente ou mexendo”, disse Kethly Thaiz, de 16 anos.

Para a auxiliar de manutenção Michele Almeida, de 27 anos, a falta de segurança gerou um trauma na sua vida. Hoje, o simples fato de esperar em um ponto é motivo de medo e nervosismo. “Era de madrugada, estava indo trabalhar e tentaram me assaltar. Eu, outra mulher e um homem saímos correndo. Hoje tenho medo de pegar até em horário normal, tento ir o mais próximo do horário do ônibus”, desabafou Michele.

Aparentemente, 20h ainda não é um horário crítico, mas, para algumas mulheres, a sensação de insegurança é frequente e quase não existe lugar seguro envolvendo o transporte coletivo. “Às vezes, saio às 20h do trabalho. Eu escondo meu celular no sutiã e guardo tudo o que é de valor. Tenho medo de deixar na bolsa. Você pede para o motorista para antes do ponto escuro, mas ele nem sempre para”, disse a vendedora Luana Gonçalves, de 19 anos.

Outro medo frequente é o assédio sexual no transporte coletivo. “Nós mulheres estamos mais propensas a sofrer abuso dentro do transporte, já vi acontecendo. Nenhuma mulher se sente segura dentro do ônibus”, finalizou.

Para a acadêmica Laura Beatriz, de 20 anos, a sensação de medo é frequente em qualquer horário. Utilizando o ônibus para retornar do estágio às 18h, ela também testemunhou cenas de assédio e tem medo de descer do ônibus, mesmo cedo da noite. “Saio do trabalho e chego à noite no bairro, é uma rua deserta. Tenho medo de ser assaltada, assédio, mas isso até durante o dia. Já vi situações de mulheres sendo encoxadas”, disse Beatriz.

 

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