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Vitória recebe núcleo de combate à violência contra mulher

Saiu no site G1

 

Veja publicação original:  Vitória recebe núcleo de combate à violência contra mulher

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Alto índice de casos registrados no Estado fez com que a Defensoria Pública do Espírito Santo criasse o núcleo, que funciona no Centro de Vitória.

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Por Fabíola de Paula

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A Defensoria Pública do Espírito Santo criou o Núcleo Especializado no Atendimento de Mulheres Vítimas de Violência. O número de casos registrados no estado é um dos maiores do país. O atendimento é gratuito e feito no segundo andar do edifício João XXIII, no Centro de Vitória.

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A coordenadora do Núcleo e defensora pública Vivian Almeida explica que todas as mulheres vítimas de violência pelo fato de serem mulheres podem buscar atendimento no Núcleo de Atendimento de Casos de Violência Contra Mulher da Defensoria Pública.

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“Violência doméstica, familiar, estupro… são violências que motivam a busca por esse grupo de orientação”. Almeida destaca que o grupo foi criado porque os índices de violência contra mulher são muito altos, principalmente entre mulheres negras.

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“No Espírito Santo, a gente ocupa posições preocupantes. A ideia de criar um núcleo específico é, não só para dar visibilidade ao tema, mas para dar credibilidade, demarcar o posicionamento da instituição e oferecer um serviço especializado para a mulher que tem dificuldade de acessar os direitos”, diz Vivian.

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Medo

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O tratamento humanizado e específico as necessidades femininas faz com que as medidas adotadas pelo núcleo sejam mais eficazes. De acordo com a coordenadora, ainda existe medo de buscar o atendimento.

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“Quando essa mulher tem algo especializado para o direito dela é até um fator que impulsiona romper com o ciclo de silêncio e violência”.

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O desafio de procurar atendimento, explica Vivian, ainda é grande. Isso porque existe a cultura brasileira naturaliza a violência contra a mulher.

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“A mulher não percebe que está em um processo de violência, então o processo de ruptura é muito grande. Ser vítima de violência não é natural”.

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Ciclo da Violência

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A cultura da violência contra mulher é entendida pela defensora como cíclica. “Normalmente são mulheres que já vivenciaram a mãe sofrendo violência, e acha que é natural quando cresce e entra em um relacionamento abusivo que o homem toma conta da roupa que veste, o lugar que frequenta. A ponto do homem interferir sobre a autonomia dela e culmina com a violência física”.

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Para Vivian, o feminicídio é o último passo dessa violência.

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Orientação

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Para a mulher que é vítima de violência, a defensora orienta que seja buscada uma delegacia. “Essa é uma orientação de resguardo a integridade física dela e isso a defensoria não tem como garantir em uma situação de violência”.

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Em seguida, a vítima deve buscar os centros de referência, para atendimento psicossocial, acessar a Defensoria Pública para questões jurídicas.

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Denúncias

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Amigos que saibam a situação de violência vivida por uma mulher podem procurar a Defensoria para buscar a orientação sobre e apoiar uma futura decisão de denúncia do caso.

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Sabendo de casos, a coordenadora explica que testemunhas podem e devem denunciar.

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