A primeira sessão do julgamento do caso de violência doméstica entre o antigo ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho e a apresentadora Bárbara Guimarães começa esta quarta-feira em Lisboa.

.

Inicialmente agendada para 9 de janeiro, a sessão acabou por ser adiada para hoje.

.

Manuel Maria Carrilho tinha sido absolvido há um anodo crime de violência doméstica e de 22 crimes de difamação.

.

Em dezembro, o Tribunal da Relação de Lisboa mandou reabrir o julgamento do caso, aceitando um recurso do Ministério Público determinando a reabertura da audiência.

.

Inconformado com a decisão de absolvição, o Ministério Público (MP) apresentou um recurso, invocando “nulidades de despachos que indeferiram a realização de diligências de prova essenciais e indispensáveis à descoberta da verdade”.

.

Em comunicado divulgado a 14 de dezembro na página do MP de Lisboa era explicado que o Ministério Público da primeira instância “entendeu que a sentença devia ser revogada e substituída por outra que dê como provados factos vertidos na acusação pública e que, em qualquer caso, condenasse o arguido pela prática de um crime de violência doméstica”.

.

A 15 de dezembro de 2017, a juíza Joana Ferrer absolveu Manuel Maria Carrilho justificando: “Perante a realidade trazida ao tribunal, prova pericial inconclusiva e perante uma prova testemunhal abundante, mas que não foi capaz de sustentar a acusação, não resulta da matéria de facto provada que o arguido tem cometido o crime de violência doméstica”.

.

No dia 17 de janeiro, a TVI divulgou, na rubrica de investigação “Ana Leal”, imagens exclusivas que provam que o ex-ministro nunca poupou os filhos a situações de violência, ameaças, e ofensas a Bárbara Guimarães.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.