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Um tapinha dói sim! Suas palavras mais ainda

Saiu no site MORGANNA DUARTE:

 

Veja publicação original: Um tapinha dói sim! Suas palavras mais ainda

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Uma breve abordagem conceitual da violência psicológica em face da mulher.

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Frequentemente as mídias do País abordam os direitos da mulher ante as perspectivas futurísticas. Neste diapasão, altos são os índices de violência praticada contra a mulher, mas pouco se fala sobre uma vertente da violência doméstica no âmbito familiar, a violência psicológica.

 

Que um tapinha dói sim, todos sabemos.

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Diferentemente do que popularizava o funk carioca dos anos 2000 em tom de brincadeira, a agressão física é coisa séria e acompanha outra atitude igualmente assustadora: a agressão psicológica. Segundo dados da Central de atendimento á mulher, cerca de 32% dos atendimentos realizados referem-se a violência psicológica praticada por companheiros na relação conjugal, um dado alarmante.

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Mas o que seria essa modalidade de violência? O artigo , inciso II, da Lei Maria da Penha traz o conceito, sendo: “a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento…” in verbis.

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Por tal conceito fica claro que atitudes constrangedoras, que venham a trazer prejuízos a capacidade cognitiva de auto determinação à mulher, mediante emprego de humilhação, manipulação, chantagem, ou qualquer outro meio de inibição de vontade e livre manifestação, caracteriza violência psicológica.

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O emprego de tal violência é comum em relações conjugais e até mesmo em fase de namoro, onde o agressor possui o intuito de diminuir as vontades da vítima, bem como a manipular, com o fim de obter vantagens sobre sua pessoalidade e assim não perder o controle que possui sobre esta.

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Os indivíduos que praticam tais atos possuem, em geral, alta necessidade de sensação de poder e controle, não permitindo que o parceiro possua opinião própria e vontades principalmente nas questões relacionadas ao relacionamento.

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Algumas características sociais visíveis de quem vem a sofrer violência psicológica é o afastamento abrupto da família, o desvio no olhar, e atitudes que esboçam medo.

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E qual a consequência de tudo isso? Segundo relatórios da Organização Mundial da Saúde, mulheres que sofrem agressões psicológicas pelo companheiro têm maiores chances de desenvolverem transtornos alimentares, ansiedade, baixa autoestima, depressão, e outros problemas de saúde.

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Detectar um relacionamento abusivo é difícil, justamente por que nesse momento da relação a vitima já apresenta baixa autoestima, o que a leva a acreditar que os comportamentos do agressor são derivados de suas condutas.

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Tal modalidade de violência ainda não é tão popularizada, como a violência física, mas já é prevista no Ordenamento Jurídico desde 2006 com a criação da Lei 11.340/2006 conhecida como Lei Maria da Penha, motivo pelo qual se faz crer que a melhor opção de saída de tal relacionamento agressivo, é a denuncia que pode ser realizada pelo telefone 180.

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Diante de qualquer situação de violência tanto física quanto psicológica, denuncie!

 

 

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