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Socorrista na Turquia lembra preconceito por ser mulher e trabalhar como bombeiro

Saiu no site ONU BRASIL

 

Veja publicação original: Socorrista na Turquia lembra preconceito por ser mulher e trabalhar como bombeiro

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Merve Erbay, de 21 anos, tornou-se a primeira mulher bombeiro do Parlamento Turco, após superar concorrentes homens em suas provas para a vaga. Em entrevista à ONU Mulheres, a socorrista explica por que queria trabalhar combatendo incêndios e resgatando pessoas. A jovem turca lembra ainda o preconceito que enfrentou logo após assumir a função.

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Merve Erbay. Foto: ONU Mulheres/Ebru Özdayı Demirel

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Merve Erbay, de 21 anos, tornou-se a primeira mulher bombeiro do Parlamento Turco, após superar concorrentes homens em suas provas para a vaga. Em entrevista à ONU Mulheres, a socorrista explica por que queria trabalhar combatendo incêndios e resgatando pessoas. A jovem turca lembra ainda o preconceito que enfrentou logo após assumir a função. Confira o depoimento abaixo:

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“Era meu sonho, desde a infância, trabalhar numa profissão que toca as vidas das pessoas. Meu exemplo era o meu tio, que era bombeiro num aeroporto. Eu costumava visitá-lo com frequência por lá.

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Depois de me formar na universidade, eu comecei a trabalhar como uma enfermeira do trabalho. Um dia, vi um anúncio de vaga do Parlamento para bombeiros e me candidatei imediatamente. Completando com sucesso os exames e superando muitos homens, eu me tornei a primeira mulher bombeiro na Grande Assembleia Nacional da Turquia (TBMM, na sigla em turco).

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Inicialmente, eu enfrentei muitos preconceitos porque era uma ocupação dominada por homens. Eu era a primeira mulher a se candidatar para um emprego de bombeiro. Os que ouviam dizer que havia uma mulher bombeiro na TBMM vinham me conhecer.

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Eu enfrentei um pouco de resistência da minha família também. Minha mãe disse: “você é uma enfermeira, vá fazer o seu próprio trabalho”. Mas meu pai me apoiou bastante. Junto, com ele, eu desmantelei os preconceitos da minha mãe.

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Conforme o tempo passou, eu comecei a receber um feedback positivo de pessoas diferentes.

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O meu sonho se realizou — agora, no meu trabalho diário, eu posso salvar vidas. Como eu sou qualificada como bombeiro e enfermeira, eu trabalho como socorrista e também posso prestar primeiros-socorros.

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Embora a profissão de bombeiro seja tradicionalmente conhecida como um trabalho de homem, uma mulher pode facilmente fazer isso. Músculos fortes não são o suficiente para ser um bombeiro. É necessário um bom treinamento, experiência e habilidades.”

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A ONU Mulheres realiza capacitações na Grande Assembleia Nacional sobre orçamento e igualdade de gênero, a fim de garantir que práticas de planejamento e gestão dos recursos financeiros promovam oportunidades iguais para mulheres e homens. As atividades fazem parte do projeto Igualdade de Gênero na Liderança e Participação Políticas na Turquia, financiado pela Agência de Desenvolvimento Sueca.

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A história de Erbay mostra a importância da igualdade para as mulheres no mundo do trabalho, em linha com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS) nº 8, sobre empregos decentes, e também com o ODS nº 5, sobre empoderamento feminino.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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