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Rosa defende urnas e diz que TSE aprende com fake news

Saiu no site CORREIO DO ESTADO

 

Veja publicação original:  Rosa defende urnas e diz que TSE aprende com fake news

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“Fake news é o assunto do momento e que o TSE está fazendo, o que a Justiça Eleitoral está fazendo em termos de fake news? O que todos nós estamos fazendo. Em um primeiro momento, aprendendo a lidar com fake news”, disse a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Rosa Weber, a jornalistas neste domingo (7).

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Ela mencionou o conselho consultivo criado para tratar de eleições, com atribuição de desenvolver pesquisas e estudos sobre regras eleitorais e influência da internet no pleito -em especial, o risco das fake news e o uso de robôs.

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Além disso, afirmou, o conselho tinha a função de propor ações voltadas ao aperfeiçoamento das normas.

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Conforme mostrou a Folha de S.Paulo, o conselho não apresentou resultados efetivos no combate à proliferação de notícias falsas até o primeiro turno.

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A presidente do TSE voltou a defender a segurança das urnas eletrônicas durante o pleito deste domingo.

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“O eleitor brasileiro ao longo de todo esse dia terá assegurada a possibilidade de exercer o seu voto com liberdade, de acordo com sua consciência e de acordo com a sua escolha.”

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Ainda assim, durante o domingo, houve diversos boatos de fraudes nas urnas.

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O TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais) teve que divulgar vídeo de um perito desmentindo outro, que mostrava uma urna eletrônica na qual, ao se digitar o número 1, automaticamente apareceria o candidato Fernando Haddad (PT). Segundo o perito, o vídeo é montagem.

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A suposta fraude foi alardeada por eleitores de Jair Bolsonaro (PSL), cujo número é o 17.

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O filho do presidenciável, Flavio Bolsonaro, candidato ao Senado pelo PSL-RJ, que também divulgou a suposta fraude em rede social, agradeceu ao TSE pelo retorno.

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Segundo Rosa, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal foram acionados para verificar a autenticidade.

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O TSE também informou que, até as 17h (horário de Brasília), foram registradas 183 ocorrências de irregularidades, como transporte de eleitores e boca de urna.

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Em Maringá (PR), uma mesária foi detida após advertir eleitores de que a urna em que votariam teria votos já computados na memória.

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Outros mesários da mesma seção mostraram a zerésima, boletim emitido antes do pleito, que atesta que a urna não continha votos, assinada por todos eles. Como ela insistisse em divulgar a falsa notícia, que acabou nas redes sociais, a Polícia Federal a deteve.

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Até as 17h (horário de Brasília), 1.695 urnas eletrônicas tiveram defeitos e foram substituídas, segundo o TSE. O número representa 0,33% do total de 525,9 mil urnas utilizadas no pleito.

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A chefe da missão de observação eleitoral da OEA (Organização dos Estados Americanos) e ex-presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, disse que visitas feitas pelo grupo neste domingo não encontraram nenhum indício de vulnerabilidade no sistema de votação eletrônica no Brasil.

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“Observamos todas as etapas do processo, em diferentes fases, do transporte à instalação das urnas. E hoje [domingo] estamos observando o funcionamento”, afirmou.

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É a primeira vez que a missão, com uma equipe de até 40 pessoas, acompanha as eleições no país. Até as 14h, o grupo havia visitado mais de 80 locais de votação em 12 estados e no Distrito Federal.

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Segundo ela, uma das principais preocupações da missão neste ano ocorre em relação ao impacto das fake news.

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Para Laura Chinchilla, o problema “não afeta apenas os candidatos à Presidência, porque muitas vezes as campanhas recorrem a isso, mas também a credibilidade das instituições eleitorais.”

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Ela elogiou iniciativas criadas para verificar e corrigir notícias falsas. Outros temas observados pela missão, afirma, são as novas regras para financiamento eleitoral e o avanço na participação de mulheres em cargos eletivos.

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Um relatório completo sobre as visitas do grupo deve ser divulgado nesta segunda (8).

 

 

 

 

 

 

 

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