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Oficina do PNUD capacita mulheres na luta por direitos

Saiu no site GOVERNO DO PIAUÍ

 

Veja publicação original:  Oficina do PNUD capacita mulheres na luta por direitos

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PNUD e Seplan realizam oficina de capacitação de mulheres em políticas públicas

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O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com a superintendência Cepro da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), realiza, nesta quinta (17) e sexta-feira (18), a oficina do projeto Mulheres Resilientes = Cidades Resilientes, na escola do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A Cepro subsidia a elaboração desse trabalho com dados estatísticos para sua fundamentação.

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No Brasil, as mulheres jovens são a maioria das vítimas de feminicídio e de mortalidade materna e também são elas as que mais sofrem com a falta de emprego, daí a iniciativa do PNUD de desenvolver um projeto para melhorar a autonomia financeira de mulheres piauienses com idades entre 18 e 29 anos. As ações estão sendo realizadas em cinco municípios da região metropolitana de Teresina: além da capital, Demerval Lobão, Nazária, José de Freitas e Timon, no Maranhão.

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Segundo o secretário de Estado do Planejamento, Antonio Neto, essa experiência em cinco municípios da Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) Teresina, tem um grau de abrangência muito bom em relação a questão de gênero e o resultado do projeto será capaz de gerar, de proporcionar para as cidades envolvidas na pesquisa, a possibilidade real de criação de políticas públicas mais consistentes para o enfrentamento dos grandes gargalos dessa temática.

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“A Seplan está participando com o grupo de trabalho da Cepro, que está ajudando na parte de aprofundamento do trabalho e das pesquisas. Depois, vamos chamar os gestores, os prefeitos e secretários para que possamos transformar em ações concretas para o fim da violência contra a mulher, para a melhoria da saúde, da educação, da perspectiva de emprego e renda e todas as outras questões relacionadas aos temas do projeto”, explicou Antonio Neto.

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Maurilo Oliveira, coordenador do escritório do PNUD no Piauí, explica que o evento é uma oficina de capacitação na área de políticas para mulheres e faz parte de uma iniciativa piloto do PNUD no Piauí, inédita no Brasil, que busca fortalecer a posição e a resiliência da mulher no mercado de trabalho frente às crises econômicas. “É uma oficina para capacitar mais pessoas que atuam no segmento e que podem aprimorar a participação política, não só na elaboração da proposta, mas na orçamentação das políticas públicas voltadas para mulheres no Piauí”, disse.

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O resultado almejado desse programa é a construção de políticas públicas para o fortalecimento das mulheres no mercado de trabalho, ou seja, afastar os principais obstáculos que dificultam o desenvolvimento da mulher, para que consigam uma carreira profissional e uma melhoria da renda como profissional do mercado de trabalho. “A saúde da mulher e a violência por questão de gênero são temas muito fortes. A mulher tem uma dificuldade maior de se manter no mercado por ter a preocupação com o cuidado, seja com crianças, com idosos ou com o lar. Estes temas estão sendo discutidos e vão gerar um documento com políticas recomendadas para o estado do Piauí. Apesar de ser um piloto em cinco municípios, a ideia é que isso extrapole para todo o Piauí”, relatou Maurilio.

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O objetivo é aprofundar o debate de gênero no estado, tanto do ponto de vista da gestão como do ponto de vista de quem entrega o serviço para a população, tanto do secretário como da assistente social que atende no CRAS, no CRES, e nos outros serviços, a promoção da saúde integral da mulher, o problema da saúde mental, do suicídio.

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“No eixo saúde a gente tem uma parte que é sobre a saúde mental, depois o tema de enfrentamento da violência de gênero contra as mulheres, depois disso as políticas de cuidado, que são as que reduzem a sobrecarga de trabalho doméstico não remunerado das mulheres e por último e não menos importante, onde culmina o nosso esforço, que é o tema da educação para o trabalho e empreendedorismo. As mulheres estão ocupadas, realizam trabalhos domésticos e de cuidados com crianças e idosos, que historicamente não são reconhecidos, e elas estudam menos, se preparam menos e elas ganham menos no mundo do trabalho, no mercado do trabalho”, concluiu Ismália Afonso, analista do Programa de Gênero e Raças do PNUD no Brasil.

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O PNUD utiliza uma nova metodologia numa iniciativa para desenvolver políticas públicas abordando problemas sociais com o viés de gênero através de um olhar mais complexo e identificando a necessidade de empoderamento de mulheres jovens na região. As dimensões trabalhadas são: educação para o trabalho, inclusão produtiva, enfrentamento à violência contra as mulheres, promoção de saúde das mulheres, melhoria da transversalidade de gênero nos equipamentos públicos, e políticas de cuidados para a redução de sobrecarga de responsabilidade concentrada nas mulheres.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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