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Novo vídeo mostra brasileiros fazendo estrangeira repetir palavrão na Rússia

Saiu no site G1:

 

Veja publicação original: Novo vídeo mostra brasileiros fazendo estrangeira repetir palavrão na Rússia

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Um dos homens que aparecem na imagem é um empresário de Rio Claro (SP).

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Um novo vídeo que circula nas redes sociais mostra brasileiros na Copa do Mundo na Rússia com uma estrangeira fazendo-a repetir um palavrão em referência à genitália dela.

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Um dos homens que aparecem no vídeo é um empresário dono de um supermercado de Rio Claro (SP), que já retornou ao Brasil.

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G1 entrou em contato com ele neste domingo (24), mas ele afirmou que foi orientado pelo advogado a não comentar o caso. O advogado Eduardo Borges também foi procurado pela reportagem e informou que fará contato posteriormente.

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Constrangimentos

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Vídeos em que mulheres são constrangidas ao repetirem palavras ofensivas em idiomas que não conhecem na Copa vêm gerando polêmica.

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O caso que gerou maior repercussão no país envolve um grupo de brasileiros que, sob o pretexto de ensinar cantos de torcida, fez com que uma jovem repetisse palavras que remetem ao órgão sexual feminino. Ela sorri e repete animada. Ao menos três deles foram identificados.

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As cantoras Ivete Sangalo e Daniela Mercury lamentaram o que chamaram de “papelão machista” e “abuso moral” por parte dos homens. As críticas foram apoiadas por Fafá de Belém, Alok, Mariana Rios e Zezé di Camargo, entre outros.

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A atriz Monica Iozzi se disse “constrangida” por o Brasil ser “representado mundo afora por este tipo de gente”. Comentários parecidos foram feitos por Fernanda Lima, Sophia Abrahão e Bruna Marquezine.

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A jurista e ativista russa Alena Popova fez um abaixo-assinado online para denunciar a atitude dos torcedores brasileiros. Segundo ela, a petição pode ser usada pelo governo russo para uma possível punição.

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Demissão

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Em outro caso, um brasileiro foi demitido pela companhia aérea Latam após ser identificado em um vídeo em que aparece com outros dois brasileirosconstrangendo estrangeiras. Em um trecho, um deles aparece pedindo para estrangeiras repetirem a frase: “Eu quero dar a… para vocês”.

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Outro vídeo que com conteúdo ofensivo também causou indignação. Nele, o jovem Lucas Marcelo Andrade aparece dando ordens para meninos repetirem frases como “eu sou um filho da p*”, “eu sou v*” e “eu dou para o Neymar”.

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Após a repercussão das imagens, Lucas, que se denomina da rede social como jogador de futebol de um time estrangeiro e usa um nome de usuário que indica ser do Rio de Janeiro, pediu desculpas por meio de um vídeo publicado no Facebook.

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Autor das imagens é o jovem Lucas Marcelo Andrade, que aparece dando ordens para meninos repetirem frases de cunho ofensivo (Foto: Reprodução)Autor das imagens é o jovem Lucas Marcelo Andrade, que aparece dando ordens para meninos repetirem frases de cunho ofensivo (Foto: Reprodução)

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Investigação

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O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal decidiu abrir um procedimento investigatório criminal para identificar os brasileiros que desrespeitaram uma mulher na Rússia e divulgaram o vídeo na internet.

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A decisão do MPF é tomada com base nos artigos 1 e 3 da Convenção Internacional sobre Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher.

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O governo federal disponibilizou um guia para o torcedor brasileiro na Rússia. O material – uma minicartilha com 134 páginas – traz orientações sobre o que evitar no país.

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Também lembra que “comportamento interpretado como assédio sexual prevê multa e prisão de até um ano”, pela legislação russa.

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Machismo russo

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Torcedor colombiano constrangeu torcedoras japonesas após partida desta terça-feira (19) (Foto: Reprodução/Twitter/AFM)Torcedor colombiano constrangeu torcedoras japonesas após partida desta terça-feira (19) (Foto: Reprodução/Twitter/AFM)

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Episódios semelhantes envolvendo colombianos e argentinos também circulam na internet.

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Os autores dos vídeos da Copa podem até sofrer algum tipo de resposta negativa em seus países de origem, mas dificilmente seu comportamento será censurado na própria Rússia, onde o machismo ainda é dominante e as mulheres encontram muita dificuldade em conseguir algum apoio.

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Para começar, o país sequer possui alguma lei contra assédio sexual, e denúncias do tipo não são levadas muito a sério mesmo quando a vítima apresenta provas concretas.

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