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Mulheres e negros mudam o panorama de prêmios do Globo de Ouro

Saiu no CORREIO BRAZILIENSE

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Uma real mudança de tom despontou, a começar pelas músicas selecionadas pela Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood, para competir na 78ª Festa do Globo de Ouro: jazz, blues e soul dominaram a cena. Nada será como antes, em 2021. Devido à pandemia, a festa transcorrerá, ao mesmo tempo, em Los Angeles e Nova York, sob o comando de Tina Fey e Amy Poehler.

Entre tramas politizadas e cinebiografias repletas de personagens negros, as mulheres igualmente se sobressaíram, dominando a cena das indicações para melhor direção. De cinco vagas, Emerald Fennell (com roteiro de Bela vingança, dela, também reconhecido no Globo de Ouro), a afro-americana Regina King (à frente do drama de época que propõe encorpadas vozes negras contra preconceito, em Uma noite em Miami) e a chinesa Chloé Zhao (ressaltada ainda pelo roteiro de Nomadland) ocuparam três postos.

Num ano de virada de mesa, até a esperada indicação da recordista atriz Meryl Streep, com dupla chances, não ocorreu. As surpresas ficaram com a pouca projeção para Minari (filme sobre coreanos nos Estados Unidos) e o despontar da atriz e cantora Andra Day, protagonista de The United States vs. Billie Holiday, assinado por Lee Daniels.

Viola Davis cravou a sexta indicação ao Globo de Ouro de atriz, ao lado de Chadwick Boseman (astro de Pantera Negra, que recebe uma lembrança póstuma), por A voz suprema do blues. Chadwick também está no elenco de Destacamento Blood, de Spike Lee, ofuscado por outros talentos, nesta edição do Globo de Ouro.

Filme do engajado escocês Kevin Macdonald, The mauritanian, sobre injustiças na prisão de Guantánamo, obteve indicações de melhor ator (para o francês Tahar Rahim) e de atriz coadjuvante, reservada a Jodie Foster. O inglês Dev Patel, o anglo-paquistanês Riz Ahmed, o americano de origem porto-riquenha Lin-Manuel Miranda e a jovem coadjuvante alemã Helena Zengel (por News of the world) ajudaram no tempero internacional de reconhecimentos.

Entre indicações esperadas de veteranas como Glenn Close e Michelle Pfeiffer, houve surpresas com as inclusões de Rosamund Pike (I care a lot) e Kate Hudson (Music). Sacha BaronCohen, visto em Borat: fita de cinema seguinte, e Olivia Colman tiveram indicações duplas, no campo das atuações.

Abusos contra mulheres recebendo freio (sob o prisma da comédia Bela vingança), valorização de talentos e expoentes negros e revisões históricas pesam nos filmes selecionados pelo Globo de Ouro para a festa que ocorre em 28 de fevereiro. Entre os dramas, os recordistas em indicações foram Mank, com seis possibilidades de prêmios (entre os quais, de melhor filme); Os 7 de Chicago (selecionado em cinco categorias) e a dobradinha Meu pai (com Anthony Hopkins) e Nomadland (um dos filmes da temporada, abrilhantado pela atriz Farnces McDormand).

Streaming em disparada

A estreita ligação entre streaming e cinema se revelou fundamental entre os indicados. Migrando para as séries e telefilmes, nomes como Al Pacino (Hunters), Cate Blanchett (Mrs. America), Donald Sutherland, Nicole Kidman e Hugh Grant (os três presentes em The undoing, na categoria que destaca minissérie e telefilme) confirmam a realidade que colocou, por exemplo, a Netflix na liderança, capitaneando 22 categorias entre filmes e cravando 20 indicações entre os chamados produtos de tevê.

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