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‘Mulher que trabalha fora vai atrás de homens’, diz agressor que bateu em ex

Saiu no site A TARDE

 

Veja publicação original:  ‘Mulher que trabalha fora vai atrás de homens’, diz agressor que bateu em ex

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Por Carolina Caetano

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Jovem, agredida mais uma vez nesta terça em Belo Horizonte, afirma que é vítima de violência doméstica desde os 14 anos; bandido acabou preso

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“Nunca pude trabalhar. Ele dizia que mulher que trabalha fora, na verdade, vai procurar outros homens na rua. Eu cansei disso, cansei de apanhar e me separei”. Com apenas 22 anos, uma jovem de Belo Horizonte começou a sofrer violência doméstica aos 14, quando começou a se relacionar com Alex Ramos Silva, de 34. Nesta terça-feira (25), mais uma vez, ela foi agredida pelo, agora, ex-marido no bairro Vila Suzana, região Norte de Belo Horizonte. Na tentativa de defendê-la, a irmã da vítima foi agredida com uma faca.

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De acordo com a mulher, que pediu para não ter o nome divulgado, por oito anos ela foi agredida constantemente pelo suspeito. Há duas semanas, após apanhar mais uma vez, ela acionou a Polícia Militar. “Ele ficou preso por três dias. Depois saiu e foi para casa da mãe. Ontem, ele apareceu na casa em que estou morando e disse para uma parente que tinha se arrependido. Mas hoje ele chegou aqui já com a faca. O meu cunhado e minha irmã que me defenderam”, contou a jovem.

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Durante a confusão dentro da casa, a ex-cunhada de Silva, de 42 anos, foi atingida na barriga, mas não precisou receber atendimento médico. O bandido chegou a apanhar de familiares das vítimas, que ficaram indignados com a situação, mas conseguiu fugir. No entanto, foi preso durante rasteamento dos militares que estavam na ocorrência.

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“Quando a gente só namorava, ele me bateu porque demorei cinco minutos, além do horário de costume, para chegar da aula. Já me agrediu na frente da minha mãe. Nossa filha de 4 anos presenciava tudo e, quando chorava, também apanhava. Ele disse que vai me matar, tenho muito medo”, afirmou a jovem enquanto aguardava na porta da Delegacia de Mulheres da capital.

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De dentro da viatura, o suspeito conversou com a reportagem de O TEMPO e negou as agressões. “Eu não bati, ela fica me procurando para voltar. Durante o tempo de relacionamento, mordi a mão dela uma vez, quando me deixou sozinho em casa com a criança. Liguei e escutei vozes de homens ao fundo e pensei que estivesse sendo traído. Uma mulher casada sai de madrugada desse jeito?”, questionou Silva.

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O agressor foi ouvido na delegacia e, de acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, ele teve a prisão ratificada por descumprimento de medida protetiva e lesão corporal da ex, da irmão e cunhado dela. O criminoso foi encaminhado ao sistema prisional.

 

 

 

 

 

 

 

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