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Mulher inicia marcha de 100 km por liberdade de marido detido

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Veja publicação original: Mulher inicia marcha de 100 km por liberdade de marido detido

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Li Wenzu é esposa de advogado preso em 2015 por governo chinês em campanha contra defensores de direitos humanos; paradeiro do advogado é desconhecido

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Li Wenzu, esposa do advogado de direitos humanos chinês Wang Quanzhang –detido e isolado pelas autoridades da China desde 2015–, iniciou nesta quarta-feira uma marcha de cerca de 100 quilômetros para pedir a liberdade de seu marido.

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Li espera completar em 12 dias a distância entre as cidades de Pequim e Tianjin, onde acredita que seu marido está detido, para dar visibilidade ao seu caso e clamar pela liberdade de Wang, uma das vítimas da perseguição do regime comunista a advogados de direitos humanos.

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A mulher publicou nesta quarta-feira (4) em sua conta no Twitter imagens do primeiro dia de caminhada, durante o qual, apesar do frio e do granizo, conseguiu percorrer os primeiros 14 quilômetros.

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Li inicia a marcha na data em que se completam 1.000 dias desde quando as autoridades chinesas iniciaram campanha contra advogados de direitos humanos –chamada de Campanha 709 pelo governo–, resultando na detenção, condenação ou inabilitação de dezenas de profissionais.

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Wang defendeu pessoas que denunciaram tortura policial durante suas detenções, assim como membros do movimento religioso Falun Gong (proibido na China desde 1999). Ele é um dos casos mais dramáticos dentre os advogados detidos, já que muito pouco é sabido sobre seu paradeiro e as circunstâncias do seu cativeiro.

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Outros detentos da Campanha 709 foram submetidos a detenção domiciliar. Em alguns casos os familiares dos advogados também tiveram sua prisão domiciliar decretada e os acusados foram obrigados a “confessar” publicamente seus delitos.

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Li é acompanhada em sua marcha pela amiga Wang Qiaoling  — esposa de outro advogado vítima da campanha, Li Heping, suspenso em 2017 de seu emprego por três anos sob acusação de “subversão”. Este delito com frequência é utilizado por Pequim contra ativistas de direitos humanos ou dissidentes.

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(Com EFE)

 

 

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