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Momentos cruciais da onda expansiva do movimento #MeToo no mundo

Saiu no site ISTOÉ

 

Veja publicação original: Momentos cruciais da onda expansiva do movimento #MeToo no mundo

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Há um ano, o escândalo em torno do produtor de cinema Harvey Weinstein provocou uma liberação da palavra contra a violência sexual e o sexismo em todo mundo e transformou a hashtag #MeToo em símbolo do movimento.

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– Weinstein –

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Em 5 de outubro de 2017, o jornal “The New York Times” publicou os testemunhos de atrizes que disseram terem sido assediadas pelo todo-poderoso produtor de Hollywood Harvey Weinstein, durante quase três décadas.

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Denunciado depois por mais de 100 mulheres, estrelas, ou assistentes na indústria do cinema, ele foi acusado de estupro e de agressões sexuais.

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– #MeToo –

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Em outubro de 2017, a atriz americana Alyssa Milano lança o #MeToo, desencadeando uma onda de testemunhos em todo mundo.

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A ativista americana pelos direitos civis Tarana Burke fundou o movimento #MeToo em 2006 e, graças à campanha que explodiu uma década depois, disse em maio que havia chegado a hora de as vítimas sexuais passarem à ação e se organizarem para poderem dar a todas essas mulheres os recursos necessários.

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– Kevin Spacey –

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O ator americano Kevin Spacey foi acusado, no final de outubro de 2017, de ter agredido vários homens sexualmente, incluindo menores. A denúncia provoca sua demissão da bem-sucedida série de televisão “House of Cards” estrelada por ele, que também é cortado do último filme de Ridley Scott, “Todo o dinheiro do mundo”. Suas cenas foram regravadas com Christopher Plummer.

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– Ministros –

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No Reino Unido, o ministro da Defesa, Michael Fallon, acusado de assédio sexual, renuncia em 1º de novembro de 2017, e o vice-primeiro-ministro Damian Green, em 20 de dezembro. Depois, outros políticos foram denunciados em vários países.

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– ‘Liberdade de importunar’ –

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A atriz francesa Catherine Deneuve dá o contragolpe ao movimento em janeiro de 2018, ao assinar, junto com centenas de mulheres, uma coluna que defende a “liberdade de importunar”. Depois de gerar polêmica, ela pede desculpas “apenas” às vítimas de agressões.

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– O Nobel em meio à tempestade –

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Em maio de 2018, explode um escândalo ligado ao francês Jean-Claude Arnault, marido de uma acadêmica e acusado de estupro, ou agressão sexual, por 18 mulheres em novembro de 2017. O caso abala a Academia Sueca e obriga o adiamento, por um ano, do Prêmio Nobel de Literatura. Na última segunda-feira (1º), Arnault foi condenado a dois anos de prisão por estupro de uma jovem, em outubro de 2011, em seu apartamento de Estocolmo. Ele apelou.

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– Provas contundentes –

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Os processos referentes às acusações prévias ao caso Weinstein tomaram outra dimensão à luz do movimento.

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Revelado em 2016, o maior escândalo sexual na história do esporte nos Estados Unidos teve seu desfecho no início de 2018, quando o ex-médico da equipe de ginástica Larry Nassar foi condenado a várias penas de prisão por agressão sexual durante dus décadas contra pelo menos 265 vítimas – a maioria menores.

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Em setembro de 2018, o ator Bill Cosby é condenado a uma pena de três a dez anos de prisão por agressão sexual. Desde 2014, mais de 60 mulheres o acusam, mas a maioria das acusações era sobre fatos que haviam prescrito.

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– Acusadora acusada –

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Figura do movimento #MeToo após acusar Weinstein de estupro, a atriz italiana Asia Argento passou a ser acusada em agosto 2018. Ela é suspeita de pagar 380.000 dólares ao ator e músico Jimmy Bennett. Ele disse ter sido atacado sexualmente pela atriz em 2013, quando tinha 17 anos.

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No início, ela negou ter tido uma relação sexual com Bennet, mas, no domingo passado, reconheceu um encontro sexual com o jovem que, “literalmente, se jogou em cima de mim”, contou a atriz em um programa da televisão italiana.

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– Juiz sob escrutínio –

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O candidato do presidente Donald Trump ao cargo de juiz da Suprema Corte Brett Kavanaugh é acusado, em setembro de 2018, de agredir, ou assediar, sexualmente três jovens, quando era adolescente. Uma das acusadoras, Christine Blasey Ford, e o juiz foram ouvidos em uma audiência histórica no Senado. Sob pressão, Trump ordenou uma investigação ao FBI (a Polícia Federal americana).

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– Ronaldo –

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Na última segunda-feira, a Polícia de Los Angeles anunciou a reabertura de uma investigação pelas acusações de uma ex-modelo americana. Segundo ela, o jogador de futebol português Cristiano Ronaldo a violentou em 2009 em um hotel em Las Vegas. Depois, ele a pressionou para assinar um acordo econômico e de confidencialidade, o que ele nega de forma categórica.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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