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Jovens publicitários expõem números de violência doméstica em fachada de casas

Saiu no site INTELIGÊNCIA DE MERCADO:

 

Veja publicação original: Jovens publicitários expõem números de violência doméstica em fachada de casas

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Por Amon Borges.

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Três jovens publicitários criaram um projeto para conscientizar as pessoas e ajudar a combater a violência doméstica. Catharina Mendonça, 22, Bernardo Sande, 23, e Gabriel Azevedo, 24, espalham mensagens com índices alarmantes em fachadas de casas.

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O projeto Se As Casas Falassem nasceu em março deste ano. Eles aproveitam os números das residências e expõem dados provenientes de pesquisas feitas por instituições como OMS (Organização Mundial da Saúde), Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e SPM/PR (Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres).

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A ideia é levar para o lado de fora das casas um problema de violência contra as mulheres que muitas vezes não chega ao conhecimento público e se mantém dentro dos lares.

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“Todo mundo tem um caso por perto, né?”, diz Catharina. Segundo ela, a ideia partiu daí.

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“Às vezes escutamos brigas enormes em casas vizinhas e não fazemos nada por acreditarmos que ‘em briga de marido e mulher não se mete a colher’”, afirma. “Mas se mete, sim, e por isso decidimos espalhar essa mensagem”, diz a jovem de Aracaju (SE), que vive em São Paulo.

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Para disseminar as informações, usam basicamente papel e fita adesiva. “Pensamos em um jeito que tivesse boa fixação, mas que não danificasse a parede de ninguém”, afirma Catharina, que trabalha em uma agência na capital paulista e usa o tempo livre para essa atividade.

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Já foram feitas cerca de 15 intervenções em bairros de São Paulo como Vila Madalena (zona oeste), Vila Mariana, Vila Clementino, Vila Nova Conceição e Saúde (zona sul).

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“Usamos as residências para dar mais força à mensagem e acreditamos que muitos dos donos das casas também são impactados com a mensagem.”

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Catharina conta que até agora não tiveram problema com nenhum dono das residências. “Mas, claro, se alguém não concordar, aceitaremos tirar educadamente e sem objeções.”

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Eles não têm uma meta definida em relação à quantidade de colagens, mas pretendem continuar com o projeto, inclusive com colagens em cidades do Nordeste (de onde os três amigos são). Parte da divulgação é feita pelo Instagram.

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