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Jornalista representa Brasil em festival de cinema sobre direitos das mulheres nos EUA

Saiu no site G1

 

Veja publicação original:   Jornalista representa Brasil em festival de cinema sobre direitos das mulheres nos EUA

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Concurso foi promovido por uma ONG que discute problemas sociais das mulheres ao redor do mundo. Curta-metragem conta histórias de analfabetismo no bairro Campo Belo, periferia de Campinas (SP).

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A alta taxa de analfabetismo na região do Campo Belo, em Campinas (SP), foi o tema que levou a jornalista Natalia Fernandes, de 21 anos, à final do Girls Impact World Film Festival, festival de cinema organizado por uma ONG internacional que discute problemas sociais das mulheres ao redor do mundo.

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O projeto surgiu como trabalho de conclusão do curso de jornalismo, apresentado no ano de 2018. A partir do documentário, que conta diversas histórias de pessoas que não sabem ler no bairro que tem a maior taxa de analfabetismo da cidade, Natália reeditou o material, transformando-o em um curta-metragem com foco nas mulheres.

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“A produção durou seis meses, eu e meu grupo entrevistamos oito pessoas do bairro. Eu editei, selecionei três mulheres que eu considerei que tinham falas mais fortes e que se encaixavam melhor no tema”, explica.

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A jornalista de Campinas conta que ficou sabendo do concurso através de um aplicativo que reúne editais de todos os tipos – de concursos públicos a festivais culturais – e, como o restante do grupo não demonstrou interesse, resolveu inscrever o trabalho por conta própria.

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Natalia Fernandes apresentou o documentário como projeto de conclusão do curso de jornalismo em 2018  — Foto: Arquivo Pessoal

Natalia Fernandes apresentou o documentário como projeto de conclusão do curso de jornalismo em 2018 — Foto: Arquivo Pessoal

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Representatividade

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A notícia de que foi selecionada como finalista do festival veio por e-mail e, segundo Natalia, foi uma surpresa já que dentre tantos trabalhos, o curta foi o único brasileiro selecionado.

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O curta-metragem será agora exibido na cerimônia de premiação no dia 14 de abril em Austin, no Texas.

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“Eu sei que parece papinho de perdedor, mas só de estar participando e chegar nessa etapa eu já ficou muito feliz. E eu fico muito feliz de saber que essas pessoas que nunca foram representadas vão ter esse espaço. Tem até ganhadores do Prêmio Nobel que vão estar lá assistindo”, comemora.

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Apesar disso, Natália não conseguirá comparecer à cerimônia por conta do alto custo com o deslocamento.

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“Eu queria estar lá mas não vai dar porque é muito cara toda a questão da passagem, mas vai ter transmissão e eu vou assistir”, explica.

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O concurso

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O concurso é promovido pela ONG ConnectHer e direcionado a estudantes do ensino médio ou graduação de todo o mundo, que tenham até 25 anos. Apesar de ser um festival de cinema com temática voltada aos problemas sociais das mulheres, homens também puderam inscrever seus trabalhos.

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Concorrem ao prêmio em dinheiro curta-metragens de ficção ou documentários divididos em 12 categorias. Natalia concorre na de solução mais inovadora (most innovative solution), na qual o prêmio é no valor de US$ 1 mil.

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