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‘Fiquei traumatizada e chorando bastante’, diz vítima de engenheiro que se masturbava em carro

Saiu no site G1

 

Veja publicação original:   ‘Fiquei traumatizada e chorando bastante’, diz vítima de engenheiro que se masturbava em carro

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Agressor, que não teve nome divulgado, confessou o crime, segundo a polícia. Casos ocorriam em ruas de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

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Vítimas do engenheiro indiciado por importunação sexual contra mulheres em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, quebraram o silêncio, nesta sexta (3) e falaram sobre o trauma de terem sido abordadas por um homem que se masturbava em um carro. A Polícia Civil enviou ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) cinco dos nove casos registrados e disse que ele confessou crimes. (Veja vídeo acima)

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“Da primeira vez, ele pediu para me conhecer. Eu falei que não, que eu só tinha 14 anos. Da segunda vez, ele estava no carro e a luz do veículo estava acesa e ele estava se masturbando, quando olhei. Eu saí correndo com a minha amiga. Eu fiquei muito nervosa, fiquei traumatizada e chorando bastante”, diz adolescente, que não quis ser identificada.

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Segundo a Polícia Civil, a maioria das vítimas é composta por menores de idade. O agressor, que não teve o nome divulgado, costumava praticar o crime quando elas se dirigiam da escola para casa. O homem é alvo de denúncias desde 2015.

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A forma de agir do engenheiro, segundo as jovens, era sempre a mesma. De dentro do carro, ele pedia uma informação para as vítimas, que passavam pelas ruas de Boa Viagem. Quando elas paravam e tentavam ajudá-lo, ele exibia as partes íntimas.

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Uma das jovens, que não quis ser identificada, afirmou à TV Globo que ele puxou o braço de uma de suas amigas durante uma investida.

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“A gente estava voltando do colégio para a minha casa. Ele estava na rua do lado e pediu informação sobre onde era outra escola. Quando a gente começou a explicar, ele baixou o vidro e mostrou que estava se masturbando. A gente correu, mas ele tentou puxar o braço da minha amiga e quase torceu o pulso dela”, afirmou.

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Engenheiro foi indiciado por se masturbar dentro de carro e chamar jovens para dentro de veículo no Recife — Foto: Reprodução/WhatsAppEngenheiro foi indiciado por se masturbar dentro de carro e chamar jovens para dentro de veículo no Recife — Foto: Reprodução/WhatsApp

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Com outra jovem, que também preferiu não ter o nome divulgado, o agressor chegou a forçar uma entrada dela no carro. Um vídeo enviado ao WhatsApp da TV Globo mostra momentos anteriores à investida.

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“Ele veio me seguindo na mesma rua [que a outra vítima]. Eu achei que ele fosse me pedir informação, mas falou muito baixo e, quando cheguei perto, vi que ele estava se masturbando. Ele olhou para mim, disse ‘vem’ e tentou puxar meu braço”, declarou.

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O engenheiro responde ao caso em liberdade. Cabe ao MPPE decidir se denuncia, ou não, o homem. Por meio de nota, o Ministério informou que o inquérito ainda não foi enviado pela Central de Inquéritos da polícia.

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O MPPE explicou os prazos para oferecimento da denúncia, caso essa seja a medida adotada. Segundo a nota, se a pessoa estiver presa, o prazo é de 5 dias, contado da data em for recebido o inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado.

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Em caso de devolução do inquérito à polícia, o prazo é contado a partir da data em que o Ministério Público receber novamente os autos. A TV Globo tentou contato com o engenheiro e sua defesa, mas não obteve retorno.

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Suposta calúnia

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De acordo com o delegado Alfredo Jorge, uma queixa foi registrada no dia 31 de janeiro contra o homem. Semanas depois, o engenheiro investigado se apresentou na delegacia para registrar um boletim de ocorrência afirmando que estava sendo vítima de calúnia.

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A jovem que denunciou o engenheiro foi intimada como alvo da investigação. Por isso, levou outras quatro pessoas que contavam histórias parecidas, dizendo ser vítimas do homem.

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O caso, então, teve uma mudança na condução da investigação policial. O homem passou a ser investigado como autor dos crimes. As cinco mulheres informaram à polícia a placa do carro e reconheceram o homem como agressor.

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