Ana Carolina foi encaminhada para um hospital depois de uma suposta tentativa de suicídio na casa onde morava, no bairro Cidade Continental, na Serra. Ela ficou internada por dois dias, mas acabou falecendo. O namorado de Ana é investigado pela morte.

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Ana Carolina Sabino morreu no dia 27 de março — Foto: Reprodução/ Facebook

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A mãe de Ana, Géssia Amorim de Angeli, relembrou da filha como uma menina querida e amada e cobrou justiça pela morte, que segue sem solução.

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“Nós esperamos justiça pelo caso da minha filha. Até agora nada foi feito. Eu sinto muita falta dela, era ela uma menina muito querida. Foi um ano de muito choro, muita tristeza. É muito triste mesmo, eu sempre vou no cemitério, levo flores, faço oração, espero por justiça”, disse a mãe.

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O pai de Ana Carolina, o assessor de comunicação Cléber Luiz Sabino, disse que o ano de morte da filha foi triste e angustiante por não ter chegado a uma resolução.

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“O caso continua na polícia parado. Ele chegou a ir para a promotoria da Serra, mas foi devolvido para a delegacia de Barro Vermelho e, até onde sabemos, encontra-se parado. Nós acreditamos na justiça divina, mas também queremos acreditar na justiça dos homens e não queremos que esse caso vire mais um na estatística de violência contra mulher”, declarou o pai.

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Para o familiar, o laudo pericial detalhado traz indícios fortes de feminicídio.

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Caso

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A primeira versão do caso dizia que Ana Carolina foi encontrada inconsciente após uma suposta tentativa de suicídio, dentro da casa em que morava com o então namorado, em Cidade Continental, na Serra. O Samu foi chamado, socorreu a jornalista e ela foi levada para o hospital, onde morreu.

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Um laudo pericial, divulgado no dia 21 de maio, apontou que a jovem morreu por asfixia mecânica.

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No dia 13 de junho, o namorado dela Hamisin Nins foi preso por suspeita de feminicídio. Ele foi solto uma semana depois. Segundo a advogada dele, a prisão foi ilegal. O caso estava sob sigilo.

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Investigação

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Por nota, a Polícia Civil disse que o caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídio e Proteção à Mulher (DHPM). A PC disse ainda que outras informações só serão passadas após a conclusão do inquérito.

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