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Em oito meses, cerca de 250 mulheres pedem medidas protetivas no Tocantins

Saiu no site G1

 

Veja publicação original:  Em oito meses, cerca de 250 mulheres pedem medidas protetivas no Tocantins

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Atendimento foi feito por um núcleo especializado em defesa da mulher da Defensoria Pública do estado. Moradora de Palmas relata agressão e como medida ajudou no recomeço de vida.

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Nos oito meses desse ano, a Defensoria Pública do Tocantins, através de um núcleo especializado em defesa da mulher, pediu cerca de 250 medidas protetivas para manter agressores longe das vítimas. O número é mais que o dobro do número de pedidos feitos no ano passado, quando os defensores solicitaram proteção para 115 mulheres. (Veja o vídeo)

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Uma moradora de Palmas, que não teve a identidade revelada, está refazendo a vida depois de nove anos de um casamento conturbado. Ela se afastou ao ser agredida há um ano. “Quando ele chegou, chegou muito bêbado, quando ele entrou, ele já entrou muito nervoso, fora de si. Aí ele foi para cima de mim, me batendo. Bateu com facão no braço”, relembrou.

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A diarista chamou a polícia e o ex-marido acabou preso. Com a ajuda da Defensoria Pública do Tocantins, ela conseguiu uma ordem judicial de medidas protetivas. “Eram 500 metros de distância, que ele podia ficar de mim. Aí ele cumpriu”.

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Mulher pede medida protetiva após ser agredida com facão por homem. — Foto: Reprodução/TV AnhangueraMulher pede medida protetiva após ser agredida com facão por homem. — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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Muitas mulheres vítimas de agressão não denunciam o responsável e os casos podem terminar em morte. No mês passado, Patrícia Aline dos Santos, de 29 anos, foi morta a tiros. Dias antes, contou a uma amiga que era agredida pelo ex-namorado, mas ela decidiu não procurar a polícia. O ex Yuri Italu Mendanha e o amigo dele Silas Borges dos Santos foram presos e respondem por feminicídio.

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A defensora Vanda Sueli Machado explica que quando a Justiça determina o afastamento do agressor, a tecnologia ajuda no monitoramento. Ele recebe uma tornozeleira eletrônica e a mulher, um aparalho que avisa em caso de aproximação. Mas, segundo Vanda, a fiscalização no estado ainda espera reforço da PM.

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“Não temos a implementação da ronda Maria da Penha que ajudaria na fiscalização dessas medidas já deferidas. Na maioria dos estados, é a patrulha Maria da Penha, através da Polícia Militar, que faz essa ronda e que faz a vigilância dessas penas”.

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