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‘É como se não ter filhos fosse uma tragédia’: o estigma contra mulheres que não são mães

Saiu na BBC

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Toda vez que a roteirista Jaqueline Vargas responde ‘não’ à pergunta “Você tem filhos?” ouve um longo e pesaroso “Ahhhhhhhh!”. “É como se não ter filhos fosse uma tragédia”, diz. Passado o susto inicial, logo surgem os primeiros questionamentos: “Quem vai cuidar de você na velhice?” e “Por que você não adota uma criança?” são os mais recorrentes.

E não é só isso, conta ela. As pessoas ainda lhe questionam se ela tem algum problema de saúde e, por último, propõem soluções infalíveis.

“A grande maioria tenta ajudar a resolver essa falta de filho. A possibilidade de simplesmente não querer ser mãe é uma das últimas que surgem e quase sempre para encerrar o assunto”, acrescenta.

Autora de filmes, novelas e séries, como Predestinado (2022), Floribella (2005-2006) e Sessão de Terapia (2019-2021), Jaqueline Vargas acaba de lançar o livro Aquela que Não É Mãe (Buzz Editora). Nele, reúne poemas (“No paraíso não existem mães / No paraíso não existem filhos / No paraíso apenas existem”) e reflexões (“Não é uma doença o que eu sinto. Não é uma doença não querer ter filhos. Eu não quero ter filhos”) sobre o tema. A decisão de não ter filhos, conta a roteirista, veio aos poucos. Primeiro, ainda jovem, aos 18 anos. Depois, voltou a pensar no assunto aos 33. E, por fim, perto dos 40, resolveu assumir.

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