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Conheça quatro empreendedoras e seus aplicativos de sucesso

Saiu no site REVISTA MARIE CLAIRE

 

Veja publicação original:  Conheça quatro empreendedoras e seus aplicativos de sucesso

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É cada vez maior o número de mulheres que investem na área de tecnologia e criam startups a fim de atender suas necessidades ou oferecer um serviço que antes não existia

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Por Carol Sganzerla

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QUER QUE DESENHE?

Em 2011, de volta ao Brasil após cinco anos estudando na Europa, a gaúcha Roberta Weiand, 36 anos, foi dar aula de design de moda na universidade de Lajeado, em Caxias do Sul, sua cidade natal. Pesquisou aplicativos de desenho que pudesse projetar em sala, mas não encontrou nada. Surgiu, então, a ideia de criar um aplicativo de templates e assim nascia o Prêt-à-Template. Os mais de mil templates podem ser visualizados de lado, frente e verso para o usuário ter noção de simetria, proporção e posição de pences – há, por exemplo, modelos plus size, cadeirantes e gestantes. “Nosso foco sempre foi celebrar a diversidade dos corpos, possibilitando a criação nas mais diferentes áreas da cadeia produtiva”, diz. Quatro meses depois do lançamento, foi convidada a apresentá-lo na Parsons School of Design, em NY, além de ver o aplicativo entrar para a lista dos melhores na App Store, em 2017. Com mais de 2 milhões de downloads, tem usuários de 150 países.

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Work (Foto: Ilustração Nina Vieira)

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ANYWHERE OFFICE
A primeira vez que a mineira Roberta Vasconcellos, 30 anos, ouviu a palavra startup foi em 2009. Ela estava se formando em publicidade e propaganda em Belo Horizonte. Nascida em uma família de empreendedores, tinha o exemplo do avô, fundador da rede de supermercados Casas da Banha, na década de 1950. Até que Roberta conseguiu um estágio na Samba Tech, empresa líder em distribuição de vídeos on-line na América Latina. Aprendeu tudo sobre desenvolvimento de software e em três anos saiu com conhecimento e networking para começar uma startup com o irmão, Pedro. O Tyndo ajudava os usuários a atingir metas – de uma viagem a Paris a correr uma maratona. Em dois anos, foi descontinuado. “Quando vimos que, no fim, conectávamos as pessoas, pensamos em criar um aplicativo voltado ao networking”, conta Roberta. Assim, com o irmão e o terceiro sócio, Eric Santos, criou o BeerOrCoffee, plataforma que conecta profissionais a ambientes de trabalho e que consolida 500 coworkings em todo o país.

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CHAMA A LADY
“Isso não vai dar certo, mulher não é boa no volante.” Gabryella Corrêa, 36 anos, ouviu a frase de alguns potenciais investidores quando apresentou o projeto do aplicativo Lady Driver, exclusivo para motoristas e passageiras mulheres. Justo ela, que cresceu dentro da oficina mecânica da família, na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo. Depois disso, investiu sozinha em uma empreiteira, onde comandava 80 homens. A empresa quebrou em 2012, o que lhe rendeu uma dívida alta. “Nunca mais vou empreender na vida”, disse, na época. Voltou a ser funcionária durante a construção do Parque Olímpico do Rio de Janeiro, comandando a cozinha que servia 12 mil refeições por dia – ela é formada em nutrição. Com a autoestima profissional reconquistada, foi vítima de assédio dentro do táxi, por um motorista de aplicativo “Quantas outras mulheres já não passaram por isso?”, se perguntou. Foi a deixa para desenvolver o Lady Driver, app que hoje é líder no segmento e tem mais de 30 mil motoristas cadastradas só em São Paulo.

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VOCÊ É O QUE COME
Sabe aquele tanto de foto que você posta dos seus pratos nas redes? Elas podem ganhar outra função além de fazer inveja na sua timeline. Com o aplicativo N2B, desenvolvido pela paulistana Luísa Cusnir, 31 anos, e seu sócio, Cesar Terrin, 34, é possível ter acompanhamento diário de uma nutricionista. Basta mandar a imagem do que você comeu ao longo do dia e, de acordo com seu objetivo – manutenção, emagrecimento ou ganho de massa muscular –, as profissionais dão um retorno sobre seus hábitos alimentares. O app também sugere cardápios e avalia produtos industrializados por meio do scanner de códigos de barras. Desde que cursava administração na FGV, ela queria empreender. Depois de trabalhar em bancos, na área de vestuário e de RH, entrou como sócia em uma corretora de seguros de um ex-colega de faculdade. Vendo ano a ano os custos das empresas aumentarem com planos de saúde, passaram a oferecer atendimento presencial de nutricionistas. Com a alta adesão, o passo seguinte foi criar o aplicativo, que atualmente conta com 15 mil usuários.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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