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Como as crises influenciam o direito das mulheres no Brasil e no mundo?

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Simone de Beauvoir, ativista política francesa e a “papisa do feminismo” publicou em 1949 um livro no qual criou as bases do feminismo que conhecemos. Na obra, ela mapeou as formas de opressão masculina, e, já naquela época disse: “Basta uma crise política, econômica e religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados”. Por isso a vigilância pela manutenção destes direitos deve ser constante.

Não é novidade que a pandemia da covid-19, que nos obrigou a um isolamento social necessário, para preservarmos vidas, trouxe o aumento da violência doméstica familiar, especialmente contra as mulheres – muitas das quais ficaram desempregadas ou precisaram parar de trabalhar para cuidar de seus familiares doentes, dos filhos, que permaneciam em casa sem aulas presenciais. Isoladas, várias estão presas com seus agressores dentro de casa. O problema é tão grave que levou o secretário das Organizações das Nações Unidas (ONU), António Guterres, a fazer um apelo para que as nações criassem mecanismos de alerta de emergência sobre a violência doméstica em farmácias e mercados – por serem os únicos comércios que permaneceram abertos no auge pandêmico.

Como tudo isso, podemos afirmar sem medo de errar que as mulheres vêm suportando os impactos da pandemia de forma desproporcional, o que só escancara as iniquidades a que são submetidas diariamente e mais ainda em períodos de crise humanitária.

Incontestável que a atual crise pandêmica potencializou os efeitos da violência doméstica e ainda criou novos contornos que aprofundaram as desigualdades que já existiam. No entanto, cabe destacarmos que a pandemia não é a causa do cenário histórico de discriminação de gênero e políticas de sexismo e racismo estrutural – problemas que são perpetuados no decorrer de décadas.

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