HOME

Home

CALENDÁRIO FEMINISTA 2018

Veja a seguir informações oficiais sobre o CALENDÁRIO FEMINISTA 2018

 

 

JANEIRO

 

CAROLINA DE JESUS | foi uma escritora brasileira, conhecida por seu livro Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada publicado em 1960. Carolina de Jesus é considerada uma das primeiras e mais importantes escritoras negras do Brasil. Com o dinheiro do livro, a autora se mudou da favela. Chegou a publicar outros livros, mas nenhum repetiu o enorme sucesso de sua primeira publicação.

 

 

FEVEREIRO

 

DANDARA | foi uma guerreira negra do período colonial do Brasil, esposa de Zumbi e lutou ao lado dele pela libertação dos negros no período colonial. Sua história é rodeada de mistérios, mas sabe-se que ela não fugia de uma briga, lutava capoeira, sabia manejar armas e caçava muito bem. Suicidou-se em 1694, junto com vários outros quilombolas, durante a tomada de Palmares.

 

 

MARÇO

 

CLARA CAMARÃO | Foi uma indígena brasileira, provavelmente da tribo potiguar no bairro de Igapó na cidade do Natal, então Capitania do Rio Grande (hoje Rio Grande do Norte). Ela rompeu barreiras acabando com a divisão de trabalho da tribo ao se afastar dos afazeres domésticos para participar de batalhas junto ao seu marido durante as invasões holandesas em Olinda e no Recife. Também liderou um grupo de guerreiras nativas na luta contra os holandeses durante a colonização na cidade Porto Calvo no estado de Alagoas em 1637.

 

 

ABRIL

 

ALZIRA SORIANO |Disputou em 1928, aos 32 anos, as eleições para prefeitura de Lajes, cidade do interior do Rio Grande do Norte, pelo Partido Republicano, vencendo o referido pleito com 60% dos votos. Foi a primeira mulher da América Latina a assumir o governo de uma cidade, segundo notícia publicada na época pelo jornal norte-americano “The New York Times”. Apenas dois anos depois disso, em 1932, mulheres conquistariam o direito de votar.

 

 

MAIO

 

NÍSIA FLORESTA | Autora do mítico livro “Direitos das mulheres e injustiça dos homens”, escrito em 1832. Esta é considerada a primeira obra feminista do Brasil! Ela também escreveu importantes livros em defesa dos índios e da abolição da escravatura. Nísia nasceu no Rio Grande do Norte, mas viajou o país defendendo a alfabetização das mulheres e chegou a fundar colégios para meninas no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.

 

 

JUNHO

 

LEILA DINIZ | Em plena ditadura militar, Leila era defensora do amor livre e da emancipação feminina. Foi pioneira em usar biquíni na praia durante a gravidez e abriu caminho para que esse tabu fosse desmistificado. Aos 20 e poucos anos, era uma das maiores musas da televisão brasileira e também a que mais falava sobre sexo abertamente. Morreu aos 27, em um acidente aéreo. Ela voltava de uma viagem à Austrália e sua filha tinha apenas 7 meses na época.

 

 

JULHO

 

TARSILA DO AMARAL | Ela é autora da pintura brasileira mais valorizada da história, o Abaporu (que ultrapassa os US$ 2,5 milhões). Tarsila é um dos nomes centrais da primeira fase do modernismo artístico no Brasil e foi uma das responsáveis pela organização da revolucionária Semana da Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo.

 

 

AGOSTO

 

MARIA DA PENHA | Depois de escapar de duas tentativas de assassinato por parte do marido e lutar durante 20 anos para ver o agressor e o Estado punidos, alertou o governo para a urgência de uma legislação que protegesse mulheres vítimas de violência doméstica. Sua batalha não foi em vão e a lei que leva seu nome vigora desde 2006. Hoje, ela coordena uma ONG que auxilia vítimas e trabalha no combate ao problema.

 

 

SETEMBRO

 

ADÉLIA SAMPAIO | é uma das poucas mulheres que chegaram à direção de longas de ficção nos anos 1980, ou seja, antes do Cinema da Retomada – período a partir dos anos 90, em que houve um boom de mulheres cineastas. A História do cinema brasileiro é rica de conteúdo, de luta e de muita criatividade. Nesse contexto, a figura da mulher tem o protagonismo incontestável, não somente diante das câmeras, mas também por trás dela.

 

 

OUTUBRO

 

ELZA SOARES | Por causa da infância pobre, Elza foi forçada a casar aos 12 anos e já era mãe aos 13. Na mesma época, surpreendeu todo mundo ao cantar num programa de calouros, mas só conseguiu seguir carreira depois de ficar viúva, aos 21 anos. Mesmo com a fama, sofreu muito por ser acusada de acabar com o casamento do jogador Garrincha e chegou a receber ameaças de morte na época. Hoje uma lenda viva da MPB e símbolo de resistência e luta.

 

 

NOVEMBRO

 

LIA DE ITAMARACÁ | Lia sempre morou na Ilha de Itamaracá e ainda criança começou a participar de rodas de ciranda. É considerada a mais famosa cirandeira do Brasil. Trabalhou como merendeira em uma escola pública da ilha. Ficou conhecida por Lia nos anos 1960, depois que Teca Calazans, incorporando versos cantados pela cirandeira, acrescentou: “Esta ciranda quem me deu foi Lia, que mora na Ilha de Itamaracá”.

 

 

DEZEMBRO

 

PAGU | Patrícia Rehder Galvão, conhecida pelo pseudônimo de Pagu, foi uma escritora, poeta, diretora de teatro, tradutora, desenhista, cartunista, jornalista e militante política brasileira. Em seus artigos, Pagu criticava as “feministas de elite” e os valores das mulheres paulistas das classes dominantes. Conheceu Luís Carlos Prestes em uma viagem feita à Buenos Aires, para um festival de poesia, volta entusiasmada com as ideias marxistas e ao chegar no Brasil filia-se ao Partido Comunista Brasileiro.

 

 

Acesse  a seguir o   CALENDÁRIO FEMINISTA 2018

 

…..

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhe

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no linkedin
LinkedIn

HOME