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Aplicativo desenvolvido para mulheres darem feedbacks sobre os parceiros viralizou pouco antes de ser hackeado
Um aplicativo, chamado Tea, viralizou recentemente nos Estados Unidos por oferecer um espaço anônimo criado para alertar mulheres. Pensada para “denunciar” homens e sinalizar comportamentos problemáticos, a plataforma foi hackeada na última semana.
A empresa afirmou que milhares de documentos e imagens de verificação, por exemplo, tiveram “acesso não autorizado”. Mas afinal, o que é o aplicativo Tea Dating Advice?
A plataforma foi criada como um aplicativo de namoro para mulheres, no qual elas podem compartilhar fotos de homens e buscá-los pelo nome, analisando os feedbacks de outras mulheres.
De acordo com suas próprias experiências, elas têm a possibilidade de comentar sobre determinados homens, classificando-os como “alerta” (bandeira vermelha) ou “confiável” (bandeira verde), além de divulgar outras informações relacionadas a eles.
Gratuito, o Tea se tornou o mais aplicativo mais popular na App Store da Apple na última semana, nos Estados Unidos, ultrapassando, por exemplo, o ChatGPT.
O cadastro na plataforma funciona com o envio de selfies, que segundo o Tea, são excluídas após a verificação. Os termos de segurança garantem que o anonimato das informações, com exceção do nome de usuário que escolherem.
Além disso, o app impede que sejam feitas capturas de tela do conteúdo.
As mulheres também conseguem criar alertas personalizados para homens específicos e checar, por exemplo, possíveis antecedentes criminais.
Antes de sofrer com a violação de dados, o aplicativo se popularizou devido por viralizar em aplicativos como o TikTok, conquistando mais de 900.000 novos cadastros nos últimos dias, segundo uma publicação da plataforma na web.
Sobre a violação de dados, a empresa informou que está “respondendo ativamente ao incidente de segurança cibernética”.
“Nossa equipe (junto com alguns dos melhores especialistas externos em cibersegurança) está cuidando disso – e também notificamos as autoridades para apoiar a investigação”, diz um comunicado publicado nas redes.