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7 mulheres guerreiras que você não conheceu nos livros de História do Brasil

Saiu no site FINANÇAS FEMININAS

 

Veja publicação original:  7 mulheres guerreiras que você não conheceu nos livros de História do Brasil

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O Brasil, marcado pela complexidade da construção de sua história, tem a diversidade como uma de suas principais características. Entender e conhecer cada vez mais todos os capítulos que nos trouxeram até aqui é uma tarefa grande e necessária. Os livros de História mais tradicionais muitas vezes deixam de fora figuras femininas que foram importantíssimas para o nosso País, mas não podemos deixar que a memória delas se perca. O site As Mina na História se dedica justamente a destacar a vida de mulheres guerreiras, irreverentes e revolucionárias. Reproduzimos aqui alguns exemplos de grandes mulheres mencionadas no site citado que talvez você não tenha conhecido nas aulas de História.

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1. Matilde Magrassi

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De origem italiana, Matilde Magrassi foi uma libertária e propagadora de ideais anarquistas no Brasil e na Argentina no século XX. No Brasil, há registros de que viveu entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Contribuiu para a imprensa operária brasileira em artigos relacionados à educação e emancipação feminina. É considerada uma das precursoras do movimento denominado anarcofeminismo.

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2. Mãe Menininha do Gantois

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Maria Escolástica da Conceição Nazaré é considerada a mãe de santo mais famosa que já existiu na Bahia. Conhecida como Mãe Menininha, ela foi a Yalorisá que dirigiu o Ilê Iyá Omi Asé Iyamassê (Terreiro do Gantois), entre 1922 e 1986. Sua liderança foi extremamente importante para a liberdade religiosa do Candomblé, tendo em vista que os membros da religião sofriam forte repressão policial entre os anos de 1930 e 1940. Em meio a este clima de tensão, Mãe Menininha se destacou por sociabilizar a religião de matriz africana entre intelectuais, artistas, políticos e religiosos de outras religiões. Entre seus filhos de santo estão Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia.

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3. Celina Guimarães Viana

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Natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte, a professora Celina Guimarães Viana foi a primeira eleitora do Brasil. Em 1927, o estado foi o primeiro a regular o serviço eleitoral e passou a não fazer distinção de gênero para votação. A partir daí, ela entrou com uma petição para entrar para a lista de eleitores do município e teve a autorização judicial. Seguindo o princípio da sororidade, encaminhou uma correspondência ao Senado pedindo que o direito também se aplicasse a todas as mulheres.

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4. Alzira Soriano

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Ela foi a primeira mulher a ser prefeita no Brasil e na América Latina. Em 1928, aos 32 anos, venceu com 60% as eleições para a prefeitura de Lajes, no Rio Grande do Norte. Em 1930, por insatisfação com a eleição de Getúlio Vargas para a presidência, deixou o cargo. Em 1947 foi eleita vereadora na cidade de Jardim de Angicos, e cumpriu três mandatos.

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5. Alice de Toledo Ribas Tibiriçá

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Foi ela a responsável pela instituição, no Brasil, de datas importantes como Dia das Mães e Dia Internacional da Mulher. Nascida, em 1886, em uma família de aristocratas de Ouro Preto, foi uma notória feminista que realizou grandes conquistas no Brasil. Criou o Instituto de Ciências e Artes Santa Augusta, em São Paulo, com cursos profissionalizantes de agricultura para mulheres do interior do estado. Lutou pela participação feminina na política e pelo direito ao voto feminino. Foi presa em 1949 junto a outras militantes durante uma passeata promovida pela Associação de Mulheres de São Paulo. Fundou, ao lado da filha, Maria Augusta Tibiriçá, a Federação das Mulheres do Brasil.

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6. Marietta Baderna

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Você sabia que foi essa notável dançarina quem deu origem ao termo baderna da forma como usamos na língua portuguesa? Nascida na Itália, exilou-se no Brasil junto com o pai em 1849. Fez sucesso nos palcos, principalmente no Teatro São Pedro de Alcântara. Foi líder de greves e acrescentou elementos do lundum, dança afrobrasileira, em passos de dança clássica. Participou do movimento abolicionista e ajudou na formação de quilombos no Rio de Janeiro. Era mal vista na sociedade escravista e conservadora de D Pedro II, por isso frequentemente sofria boicotes em seus espetáculos. Seus fãs, que ficaram conhecidos como baderneiros, gritavam e batiam os pés a cada boicote sofrido por ela, daí a origem da palavra.

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7. Gilka da Costa de Melo Machado

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Foi a primeira mulher a escrever poesia erótica no Brasil. Além disso, foi sufragista e fundadora do primeiro partido feminino brasileiro. Em 2016, sua primeira obra, Crystaes Partidos, completou um século. Nascida na capital fluminense, veio de uma família de artistas. A carreira de poeta decolou a partir de 1915. Destacou-se por se afastar daquilo que era considerado poesia feminina naquele período e apostou em um eu lírico ousado, liberal e erótico. Foi disruptiva ao abordar os anseios femininos e o prazer sexual. Foi pioneira na libertação poética das mulheres e também teve grande relevância como ativista política e social.

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Fotos: Reprodução/As Mina na História e Site Celina Guimarães Viana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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