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4 mulheres que superaram os desafios e hoje trabalham no ramo cervejeiro

Saiu na FORBES

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O consumo de bebidas alcoólicas por mulheres aumentou 17% em um comparativo feito entre 2019 e 2020 pela revista médica “JAMA Open Network”. Além de movimentarem financeiramente esse setor como clientes, elas estão preenchendo cargos que, anteriormente, eram direcionados apenas ao público masculino.

Essas mulheres estão na produção, na área técnica e de inovação, mas, mesmo em postos de liderança, ainda são subestimadas e enfrentam desafios diários relacionados ao gênero. “Permeio esse mercado de forma geral. Vou em festivais de cerveja, sou jurada em concursos e, em diversos momentos, quando digo minha profissão, quase preciso apresentar meu currículo”, diz a head de cultura e conhecimento da Ambev, Laura Aguiar.

“Para os homens, está tudo bem manter a ideia de que o cervejeiro é apenas aquele que gosta de beber e pronto. Para nós, isso é diferente”, continua. Desde 2007, Laura estuda e trabalha nesse segmento e também percebe as diferenças enquanto consumidora. “Gosto das cervejas mais encorpadas. Quando eu e meu namorado somos atendidos em um estabelecimento, a bebida mais lupulada [com substâncias que geram o amargor e aroma] sempre é entregue a ele. São pequenos atos que demonstram os pré-conceitos que ainda existem.”

Empreendedorismo moderno e democrático

Quando a Under 30 Julia Fraga, sócio-proprietária do bar Âmbar e do brewpub Tank, começou a empreender no mercado de bebidas, tinha como objetivo criar um ambiente acolhedor e democrático. “Ao falar sobre esses pontos, me direcionava intrinsecamente às mulheres e a todas as pessoas que, de alguma forma, se sentem excluídas. Sempre pensei que o Âmbar deveria ser um lugar onde as pessoas vão, simplesmente, para descontrair, tomar e aprender sobre uma boa cerveja.” O conceito do espaço foi, então, criado com base nesses parâmetros, o que, segundo ela, resultou em um público quase 50% feminino.

Julia ressalta que dois itens fundamentais para os empreendedores são a paixão por aquilo com o qual vai trabalhar e se doar completamente. “A entrega precisa ser integral. Vivo isso 24 horas por dia. No meu caso, como meu sócio é meu marido, conversamos sobre gestão, crescimento e inovação o tempo todo. Os resultados são gratificantes, mas passamos três anos totalmente imersos nessa realidade.”

Ela destaca, ainda, que líderes mulheres precisam trabalhar diariamente com a resiliência. “Quando sofremos algum tipo de preconceito, precisamos identificar isso e não absorver, mas nos posicionar. Conseguir mudar o meio onde você está já gera mudanças significativas que, posteriormente, podem refletir no mercado.”

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