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Curso sobre Acolhimento de Mulheres Vítimas de Violência.

Saiu no site G7:

 

Veja publicação original: Curso sobre Acolhimento de Mulheres Vítimas de Violência.

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Por João Filho

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Principal objetivo é trazer um olhar cauteloso e instrumentalizar os profissionais de saúde para que possam oferecer o devido acolhimento às vítimas.

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Em pesquisa realizada pelo Datafolha, em 2017, 1 em cada 3 mulheres sofreram algum tipo de violência naquele ano. Só o número de agressões físicas já foi extremamente alarmante: 503 mulheres brasileiras vítimas a cada hora. Além disso, 22% das brasileiras sofreram ofensa verbal no ano passado, 10% sofreram ameaça de violência física, 8% sofreram ofensa sexual, 4% receberam ameaça com faca ou arma de fogo. Para piorar: 3%, ou seja, 1,4 milhões de mulheres sofreram espancamento ou tentativa de estrangulamento e 1% levou pelo menos um tiro.

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Atentos aos inúmeros casos de violência por parceiros íntimos que são atendidos pelos profissionais de saúde em todo o Brasil, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – integrante da Rede UNA-SUS – lançou os seguintes cursos sobre violência.

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– Violência por parceiro íntimo: definições e tipologias.

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– Políticas públicas no enfrentamento da violência por parceiro íntimo.

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– Redes de atenção à violência por parceiro íntimo.

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– Atenção a homens e mulheres em situação de violência por parceiro íntimo.

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– Violência por parceiro íntimo e perspectiva relacional ao gênero.

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– Violência por parceiro íntimo no contexto familiar.

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Desenvolvida em parceria com o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Nacional de Saúde do Homem (CNSH/DAPES/SAS/MS), a nova oferta tem como objetivo instrumentalizar o profissional na detecção desse tipo de violência, mantendo um olhar atento a situações de vulnerabilidade, para tornar visível a gravidade de atos violentos, refletindo sobre alternativas para a resolução de conflitos.

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Inscrições:

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O curso é livre, totalmente gratuito e tem início imediato. As inscrições podem ser realizadas até 31 de dezembro de 2018. Inscreva-se!

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A pesquisa do Datafolha mostrou também que, entre as mulheres que sofreram violência, 52% se calaram. Apenas 11% procuraram uma delegacia da mulher e 13% preferiram o auxílio da família. Em 61% dos casos, o agressor era um conhecido, em 19% eram companheiros atuais das vítimas e em 16% eram ex-companheiros.

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Diferentes definições de violência

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De acordo com a enfermeira e conteudista do curso, Carolina Bolsoni, o curso traz reflexão sobre as diferentes definições de violência, seja física, sexual, psicológica, observando como estas se apresentam, especialmente, entre parceiros íntimos.

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Com carga horária de 30h, o curso é dividido em 2 unidades. Na primeira, são trabalhadas as definições de violência, enquanto a segunda aprofunda em cada um dos tipos de violência. “A partir das tipologias da violência, dos marcos regulatórios vigentes sobre esta temática e das informações sobre notificação, o profissional será capaz de incluir em sua rotina diária um acolhimento adequado às demandas relacionadas a violência”, destaca a conteudista.

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“A violência precisa ficar visível nas elaborações de ações e capacitações de profissionais de saúde, pois a violência é uma violação aos direitos humanos, causando muito sofrimento, o que é um fator de risco para diversos problemas de saúde, tanto físicos quanto psicológicos”, finalizou Carolina Bolsoni.

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Para saber mais sobre esse e outros cursos da rede UNA-SUS, acesse nosso portal de ofertas educacionais em https://www.unasus.gov.br/cursos.

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Fonte: UNA-SUS
Divulgação e mobilização: Professora Rosana Bordalo.

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Inscrições acesse AQUI 

 

 

 

 

 

 

 

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